Rio Grande do Sul corre risco de sofrer com outra tempestade em breve
Nos últimos dias, o Sul do Rio Grande do Sul tem enfrentado uma instabilidade climática preocupante. A Climatempo emitiu um alerta de “perigo extremo de tempestades”, destacando riscos significativos como alagamentos, chuvas intensas que podem alcançar 100 mm, ventos de até 100 km/h, e a possibilidade de granizo.
Essa situação alarmante tem mobilizado comunidades e autoridades a tomar medidas preventivas imediatas para garantir a segurança de todos. Diante do alerta, as prefeituras da região adotaram ações emergenciais, incluindo o bloqueio de acessos a áreas de risco, cancelamento de atividades escolares e outras medidas de segurança para prevenir acidentes e garantir o bem-estar da população. As áreas mais afetadas têm visto uma coordenação intensa de esforços para minimizar os danos e proteger os residentes.
Veja a seguir:
Veja quais cidades estão sendo afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul
Em Pelotas, aproximadamente 600 pessoas foram evacuadas, muitas delas da colônia de pescadores Z-3, buscando refúgio em abrigos montados em locais seguros como igrejas e escolas, enquanto outros optaram por ficar com familiares.
Rio Grande e São José do Norte também sofreram impactos significativos, com centenas sendo deslocadas para evitar os piores cenários possíveis, como inundações severas que já começam a afetar a infraestrutura local. O trabalho de assistência se estende além dos humanos, com esforços para resgatar animais das áreas inundadas, destacando a amplitude do impacto das tempestades.
Em São Lourenço do Sul, um resgate dramático envolveu a evacuação de idosos de um lar que estava em risco iminente de ser afetado pelas enchentes. Apesar de uma breve melhoria esperada para a quinta-feira, com tempo mais estável e temperaturas mais baixas, a previsão é que as chuvas retornem com força na sexta-feira, espalhando-se por mais regiões do estado. Isso reforça a necessidade de vigilância contínua e preparação para enfrentar as adversidades climáticas que não dão sinais de trégua no curto prazo.
Chuvas continuam no Rio Grande do Sul
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul afetaram moradores de 336 cidades, forçando centenas a evacuar suas casas e resultando em pelo menos 83 mortes, com mais desaparecidos possíveis. Em resposta, medidas de auxílio foram implementadas pelos governos federal, estadual e municipais.
O INSS antecipa os pagamentos de junho, incluindo a segunda parcela do 13º salário, começando em 24 de maio até 7 de junho, priorizando aqueles que recebem um salário mínimo.
Os beneficiários do Bolsa Família nas áreas afetadas também terão seus pagamentos antecipados para 17 de maio, independentemente do calendário oficial. Adicionalmente, o Auxílio Gás será antecipado para maio, ao invés de junho, para os residentes afetados, seguindo o calendário do Bolsa Família.
A Caixa Econômica Federal oferece o saque calamidade, permitindo aos moradores das áreas reconhecidas como estado de calamidade pública sacar até R$6,2 mil do FGT. O benefício tem um prazo de 90 dias para solicitar a liberação, que pode ser efetuada em até 10 dias após o pedido.
Para aqueles com financiamentos habitacionais, a Caixa suspendeu o pagamento das parcelas nas regiões atingidas, estendendo essa suspensão para clientes inadimplentes, requerendo que eles busquem uma agência para formalizar a solicitação.