O Microempreendedor Individual (MEI) enfrenta desafios constantes quando se trata de acesso ao crédito no mercado financeiro. Muitas vezes, os bancos impõem restrições devido ao limite de faturamento anual estipulado para esse tipo de empreendimento.
Com um teto de R$ 81 mil por ano, ou seja, aproximadamente R$ 6.750 por mês, nem sempre é fácil obter empréstimos, e isso pode limitar o crescimento e desenvolvimento desses pequenos negócios.
No entanto, o governo federal confirmou a importância dos MEIs para a economia e, como resultado, implementou uma série de programas e ações destinadas a facilitar o acesso ao crédito e ao incentivo ao crescimento dessas microempresas.
Saiba as opções
- PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), criado especialmente para atender às necessidades das pequenas empresas durante a pandemia de Covid-19. Com o PRONAMPE, os MEIs podem acessar empréstimos de até R$ 300 mil, com condições especiais de pagamento, incluindo uma carência de até 11 meses e juros atraentes.
- BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) oferece uma linha de microcrédito específica para os microempreendedores, com empréstimos de até R$ 21 mil e taxas de juros limitadas a 4% ao mês. Essa linha é acessível tanto para MEIs formais quanto informais, permitindo que até mesmo aqueles que trabalham como independentes possam investir em seus negócios.
- FAMPE (Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas), oferecido pelo Sebrae. Embora não seja um empréstimo direto, o FAMPE funciona como uma garantia para os MEIs que desejam contratar crédito em bancos parceiros. Isso pode ser especialmente útil para aqueles que não possuem renda suficiente ou outras formas de garantia para comprovar sua capacidade de pagamento.
- Abertura de uma conta jurídica em um banco para conceder empréstimos específicos para pessoas jurídicas. Essa conta pode ajudar a fortalecer a relação com o banco e aumentar as chances de obter crédito conforme o faturamento da empresa cresce.
- Outra alternativa é o uso de cartões de crédito para pessoas jurídicas, que permite aos empresários realizar compras e pagar despesas de forma parcelada, proporcionando maior flexibilidade financeira.
E como uma novidade, o governo está preparando um novo programa de crédito destinado aos microempresários, especialmente os inscritos no Bolsa Família. Esse programa visa ajudar esses empreendedores a formalizar seus negócios e a se tornarem financeiramente independentes, oferecendo acesso a crédito e acompanhamento para garantir seu sucesso.
