Modelos de TVs que consomem MUITA ENERGIA e aumentam a conta de luz

Em um mundo cada vez mais digital, a televisão se mantém como um pilar central de entretenimento, informação e cultura nas residências ao redor do globo. Por este motivo, é muito comum encontrarmos pelo menos uma tv em cada casa do país atualmente.

Porém, à medida que avançamos tecnologicamente, os aparelhos de televisão, especialmente os modelos de alta resolução, emergem como vilões silenciosos no consumo de energia elétrica, provocando um aumento considerável nas contas de luz das famílias.

Modelos de TVs que consomem muita energia

Com a evolução das Smart TVs, especialmente as que possuem tecnologias 4K e 8K, o consumo energético disparou. Estes modelos são conhecidos por oferecerem uma qualidade de imagem inigualável, com resoluções que alcançam até mais de 33 milhões de pixels nas versões 8K, prometendo uma experiência visual imersiva e detalhada para o espectador.

No entanto, o preço dessa qualidade visual pode ser alto, refletindo diretamente no bolso do consumidor. Segundo dados do INMETRO, os televisores 4K consomem, em média, 130 Watts em modo ativo e podem chegar a um consumo mensal de 33,8 kWh.

Quando se trata das TVs 8K, a situação se agrava, com um consumo médio em modo ativo de 250 Watts, resultando em um consumo mensal de 64,9 kWh. Para colocar em perspectiva, uma TV 8K pode custar ao consumidor aproximadamente R$ 37,50 por mês, um valor considerável quando comparado ao consumo de outros aparelhos domésticos.

Além da resolução, outros fatores como o tamanho da tela e as configurações de brilho também influenciam diretamente no consumo de energia. Quanto maior a tela e mais elevado o brilho, maior será o consumo de energia elétrica. O INMETRO destaca que uma televisão de 65 polegadas pode consumir até 200 Watts, evidenciando como as preferências por telas grandes podem afetar negativamente a economia doméstica.

Para combater esse consumo excessivo, o INMETRO desenvolveu um programa de etiquetagem, classificando as TVs de A a D, com base na sua eficiência energética. TVs classificadas como A e B são consideradas mais eficientes, enquanto as classificadas como C ou D são menos eficientes e, consequentemente, mais custosas no longo prazo.

Esse sistema de classificação serve como um guia vital para consumidores conscientes, interessados não apenas em adquirir uma televisão com excelente qualidade de imagem, mas também em manter suas contas de luz em patamares razoáveis.

A etiquetagem do INMETRO também abrange informações sobre o consumo em modo de espera, um detalhe muitas vezes negligenciado que pode contribuir para o consumo indesejado de energia. A prática recomendada é desligar a televisão da tomada quando não estiver em uso, minimizando assim o impacto na conta de luz.

Em conclusão, enquanto as TVs de alta resolução como 4K e 8K oferecem uma experiência visual sem precedentes, elas também exigem uma consideração cuidadosa quanto ao seu impacto no consumo de energia.

A conscientização sobre a eficiência energética e a escolha de produtos com classificação A ou B no programa de etiquetagem do INMETRO podem ajudar a equilibrar o desejo por qualidade de imagem com a necessidade de sustentabilidade ambiental e responsabilidade financeira.