iFood corre sérios riscos de acabar no Brasil; entenda o motivo

O Brasil contava com quase 1,5 milhão de profissionais atuando por meio de aplicativos de serviços no quarto trimestre de 2022, abrangendo motoristas, entregadores de alimentos e outros prestadores de serviços. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), porém o número cresceu cada vez mais de lá para cá.

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Essa expansão da profissão trouxe à tona a necessidade de regulamentação desses trabalhadores, tornando-se um dos principais pontos de debate no país. Uma das propostas iniciais dos representantes dos motoboys foi estabelecer um pagamento mínimo de R$ 25 por hora trabalhada. Contudo, esse valor gerou conflitos com as empresas do setor, como o Rappi e, principalmente, o iFood.

De acordo com as empresas, a postura do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, tem dificultado as negociações com os entregadores. Elas afirmam que o apoio aparente do ministro às demandas dos trabalhadores tem complicado o acordo entre as empresas e os entregadores, tornando-o mais desafiador.

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Regulamentação do iFood pode barrar app no Brasil. (Reprodução/internet)

iFood emite nota oficial

O iFood, em resposta às declarações feitas na cerimônia no Palácio do Planalto em 04 de março, esclareceu pontos cruciais sobre a situação em nota publicada em seu site oficial:

“O iFood deseja esclarecer que não é verdadeira a afirmação do Ministro Luiz Marinho de que a empresa não está disposta a negociar uma proposta justa para os entregadores. Participamos ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite (GT) e negociamos um modelo regulatório para os entregadores até sua conclusão.

A última proposta apresentada pelo Ministro Marinho, com ganhos de R$17 por hora trabalhada, foi completamente aceita pelo iFood. Após essa etapa, o governo priorizou a discussão com os motoristas, que enfrentava menos divergências dentro da bancada dos trabalhadores.”