Vivo, Claro ou TIM? Índice revela as piores provedoras de internet no Brasil
No cenário atual de conectividade, onde a internet se tornou um pilar fundamental para a sociedade, a qualidade dos serviços de telecomunicações é um tema de constante debate e análise.
Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou o Panorama de Reclamações de 2023, um relatório detalhado que joga luz sobre o desempenho das principais operadoras do Brasil, revelando quais são as mais e menos reclamadas no país.
Vivo, Claro ou TIM? Qual a pior provedora de internet
A Vivo liderou o ranking negativo no setor de banda larga fixa, enquanto a Claro e a TIM despontaram com os piores índices nos segmentos móvel pré-pago e pós-pago, respectivamente.
Este resultado surge num contexto onde a Anatel registrou uma queda significativa de 24,1% no volume total de reclamações em comparação ao ano anterior, sugerindo uma melhoria nas centrais de atendimento e na prestação de serviços de internet pelas operadoras.
No que tange aos números, a Claro se destacou negativamente com mais de 440 mil protocolos de reclamações abertos, seguida de perto pela Vivo, TIM e Oi, respectivamente.
Esses números abrangem não apenas a internet banda larga, mas também serviços de TV por assinatura e telefonia fixa, refletindo um panorama complexo de desafios enfrentados pelas operadoras.
O estudo da Anatel também adotou o Índice de Reclamação (IR), que considera a proporção entre o número de assinantes e as reclamações recebidas, proporcionando uma comparação mais justa entre as operadoras de diferentes tamanhos.
Pelo IR, a Vivo se mostrou a mais problemática em banda larga fixa, com 1,25 reclamação para cada mil assinantes, seguida pela Oi e Claro, com índices de 1,01 e 0,87, respectivamente.
No universo da telefonia móvel, a TIM e a Claro tiveram os piores desempenhos nos planos pós-pago e pré-pago, respectivamente. O tema mais recorrente entre as reclamações foi relacionado a questões de cobrança, representando a maior fatia dos protocolos abertos pelos consumidores.
Apesar das cifras desfavoráveis, o relatório da Anatel evidencia uma tendência de melhoria no setor, destacando reduções significativas nas reclamações relacionadas à qualidade dos serviços e ao processo de cancelamento de contratos.
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Estes avanços indicam um esforço das operadoras em aprimorar suas operações e satisfazer as crescentes expectativas dos consumidores.
A questão que permanece é: até que ponto essas melhorias serão sentidas pelos usuários finais e como as operadoras continuarão a evoluir para atender à demanda por serviços de telecomunicações de alta qualidade no Brasil?
A resposta, aparentemente, está na contínua vigilância e exigência por parte dos consumidores e órgãos reguladores.