Seguindo a onda da Netflix e Disney, Max deve proibir compartilhamento de senha em 2025

A Max, acompanhando a estratégia de outras plataformas de streaming, como Netflix e Disney+, revelou que em breve passará a proibir o compartilhamento de senhas entre seus usuários. Espera-se que a empresa comunique aos assinantes sobre essa alteração através de “mensagens sutis” nos próximos meses, deixando claro que, a partir de 2025, o compartilhamento de senhas será limitado.

O Disney+ iniciou a restrição ao compartilhamento de senhas em outubro de 2024, começando pelos Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Europa e Ásia. Já a Netflix foi pioneira nesse tipo de medida, proibindo a prática no final de 2023.

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Mudança na MAX

A alteração foi confirmada por Gunnar Wiedenfels, diretor financeiro da Warner Bros. Discovery, durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre de 2024. Ele afirmou que a implementação da medida será expandida em 2025, mas não esclareceu se os testes iniciais ocorrerão em países específicos ou se a restrição será aplicada globalmente.

Wiedenfels também discutiu a possibilidade de um aumento nas tarifas das assinaturas, explicando que a alteração na política de compartilhamento de senhas pode ser uma das justificativas para um eventual reajuste. Ele ressaltou que a “natureza premium” do serviço da Max oferece espaço para um aumento de preços. Quanto aos reajustes, vale lembrar que a Max já aplicou um aumento nos Estados Unidos em junho de 2024. No Brasil, o último ajuste no valor das assinaturas ocorreu em fevereiro de 2023.

Aumento dos streamings

Uma pesquisa exclusiva do TecMundo mostrou que os preços dos planos básicos dos principais serviços de streaming no Brasil tiveram um aumento superior a 100% desde 2011, ano de chegada da Netflix ao país. O Globoplay, por sua vez, registrou o maior reajuste entre as plataformas.

O Globoplay, lançado em 2015, inicialmente cobrava R$ 12,90 de mensalidade. Atualmente, o valor da assinatura é de R$ 27,90, o que equivale a um aumento de 116%. Esse aumento ilustra o crescente custo do mercado de streaming, que se torna cada vez mais competitivo, mas também mais oneroso para os consumidores.

Por outro lado, o Disney+ teve o aumento de preços mais modesto, o que pode ser atribuído ao fato de ter chegado mais recentemente ao Brasil. Com um período de operação mais curto no país, a plataforma teve menos chance de realizar ajustes de preços mais significativos.