Ministério taxa 19 marcas de café que não devem ser usadas para o consumo
Uma grande operação de fiscalização, conhecida como Operação Valoriza, sacudiu o mercado de café torrado em todo o território brasileiro. Durante as ações, que ocorreram entre 18 e 28 de março deste ano, foram analisadas 168 amostras de café, resultando na identificação de irregularidades significativas.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desempenhou um papel crucial nesta operação, revelando que 19 marcas de café continham impurezas e materiais estranhos acima dos limites permitidos, afetando diretamente a qualidade do produto oferecido ao consumidor.
As infrações identificadas variaram desde a presença de grãos e sementes de outras espécies vegetais até a inclusão de corpos estranhos, como pedras e areia. Além disso, em alguns casos, foram encontrados corantes, açúcar e caramelo, substâncias que não só comprometem a pureza do café, como também indicam tentativas de fraude.
Confira a tabela completa divulgada pelo MAPA:
Como o Mapa está agindo diante dessas descobertas
No enfrentamento dessa questão, o Mapa determinou o recolhimento imediato dos lotes afetados. A entidade enfatiza que tais ações estão alinhadas ao Decreto 6.268/2007, que salvaguarda os interesses dos consumidores frente a riscos à saúde pública e práticas fraudulentas.
Para aqueles que já adquiriram alguma dessas marcas de café, é aconselhável cessar o consumo imediatamente. Além disso, os consumidores têm o direito de solicitar a troca ou mesmo o reembolso do produto, conforme assegura o Código de Defesa do Consumidor. Caso encontrem esses produtos ainda à venda, é importante reportar imediatamente através do canal Fala.BR.
O compromisso com a segurança alimentar e qualidade dos produtos são pilares para o Mapa, que continuará suas ações de vigilância em todo o país. A integridade e confiança dos consumidores são essenciais para a sustentabilidade do setor de café no país.
Algumas empresas já se pronunciaram a respeito das irregularidades. Por exemplo, a Made in Brazil admitiu pequenas falhas nos processos internos e promoveu medidas para corrigi-las rapidamente. Já a Café do Povo destacou que as impurezas encontradas são características da matéria-prima utilizada.