Lula confirma 3 cortes no benefício do Bolsa Família
O governo federal confirmou a previsão de cortes em três importantes programas sociais para o ano de 2025: Bolsa Família, Auxílio Gás e Farmácia Popular.
Os ajustes foram enviados ao Congresso Nacional como parte da proposta orçamentária, que detalha as reduções em comparação com os valores destinados a esses mesmos programas em 2024.
Apesar dos cortes, o governo garante que o número de beneficiários e os valores dos benefícios serão mantidos, mas o debate sobre o impacto dessas medidas já começou.
Lula confirma 3 cortes nos benefícios: Bolsa Família e outros
O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do país, sofrerá uma redução no orçamento de R$ 1,4 bilhão.
O valor total destinado ao programa será reduzido de R$ 168,6 bilhões em 2024 para R$ 167,2 bilhões no próximo ano.
Segundo o governo, apesar do ajuste, os 20,9 milhões de famílias atualmente atendidas continuarão a receber o auxílio, e o valor médio de R$ 681,09 por família será preservado.
A justificativa apresentada é que a inflação projetada para 2025, em torno de 3,93%, permitirá que o poder de compra dos beneficiários não seja comprometido.
Outro programa impactado é o Auxílio Gás, que oferece subsídios às famílias de baixa renda para a compra de botijões de gás.
Este programa terá a maior redução percentual, com seu orçamento diminuindo de R$ 3,5 bilhões em 2024 para R$ 600 milhões em 2025 — uma queda de 84%.
Mesmo assim, o governo planeja aumentar o número de famílias beneficiadas, de 5,5 milhões para 6 milhões no próximo ano.
No entanto, especialistas levantam dúvidas sobre a viabilidade do programa com a redução tão expressiva de recursos.
Além do Bolsa Família e Auxílio Gás, Farmácia Popular também foi afetado
O Farmácia Popular, que disponibiliza medicamentos gratuitos ou a preços reduzidos para a população de baixa renda, também enfrentará cortes.
O orçamento previsto para 2025 é de R$ 4,2 bilhões, uma redução de R$ 1,7 bilhão em relação aos R$ 5,9 bilhões alocados para 2024.
Apesar de o governo projetar um aumento no número de atendimentos, de 17,6 milhões em 2024 para 21,6 milhões em 2025, a expectativa é que os cortes possam dificultar o acesso da população aos medicamentos.
Essas reduções, segundo o governo, fazem parte de um esforço para manter o equilíbrio fiscal e a responsabilidade orçamentária.
No entanto, as discussões no Congresso prometem ser intensas, já que os cortes atingem diretamente a população mais vulnerável.