O Tribunal de Barcelona decretou pela concessão de liberdade provisória a Daniel Alves mediante o pagamento de uma fiança específica de um milhão de euros, o equivalente a cerca de 5,4 milhões de reais na cotação atual. Com essa libertação, Daniel Alves se sujeitou a uma série de restrições e condições impostas pelo tribunal.
Entre as medidas condicionais, destaca-se a exclusão de Daniel Alves de se aproximar da vítima a uma distância menor que uma estação de metrô de sua residência, local de trabalho ou qualquer outro local frequentado por ela. Além disso, o jogador está impedido de se comunicar com a vítima por qualquer meio ou procedimento até que haja uma sentença definitiva no caso.
Além das restrições de contato, Daniel Alves teve seus passaportes, tanto brasileiros quanto espanhóis, retidos e está proibido de deixar o território espanhol. Ele também está obrigado a comparecer semanalmente ao Tribunal Provincial, bem como em qualquer convocação feita pela autoridade judiciária. Essas medidas visam garantir que o réu permaneça à disposição da justiça durante todo o desenrolar do processo.
Liberdade provisória para o Daniel
A decisão do tribunal foi baseada na consideração de que a pena finalmente imposta a Daniel Alves foi reduzida em relação às disposições iniciais do Ministério Público. Após cumprir 14 meses de prisão preventiva, o tribunal decidiu conceder a liberdade provisória ao jogador.
No entanto, o despacho não foi unânime, tendo um voto contrário por parte do magistrado Luís Belesta, que defendeu a prorrogação da situação provisória do réu pelo período máximo de metade da pena aplicada.
Tanto o Ministério Público quanto a acusação foi proposta à libertação de Daniel Alves, enquanto a defesa do jogador argumentou a favor de sua soltura, alegando que ele já cumpriu uma parte da pena. O caso ainda está sujeito a recursos, e tanto a defesa quanto a acusação estão preparando os documentos para contestar a sentença e apresentá-los à corte.
