Disney emite comunicado sobre fim do compartilhamento de senha no Brasil
A Disney anunciou que implementará novas regras para o uso de sua plataforma de streaming Disney+ no Brasil, com foco no fim do compartilhamento de senhas entre pessoas que não vivem na mesma residência.
A medida, prevista para entrar em vigor a partir de 12 de novembro, faz parte de uma estratégia global adotada pela empresa para combater essa prática.
Recentemente, os assinantes brasileiros começaram a receber e-mails informando sobre as mudanças, alinhando o país às diretrizes já aplicadas em outros mercados.
Disney emite comunicado sobre fim do compartilhamento de senha no Brasil
A plataforma segue os passos de sua principal concorrente, a Netflix, que também adotou medidas semelhantes contra o compartilhamento de senhas em diversos países ao longo de 2023.
A decisão da Disney visa aumentar sua receita e otimizar o uso do serviço, restringindo o acesso a quem reside no mesmo endereço cadastrado na conta principal.
De acordo com o comunicado enviado aos assinantes, a Disney+ utilizará um sistema que identifica a residência do titular da conta.
O método de verificação será baseado em fatores como os dispositivos conectados e a rede Wi-Fi utilizada, semelhante ao que foi implementado pela Netflix.
Caso o sistema detecte que o serviço está sendo acessado de diferentes locais de forma recorrente, o titular da conta poderá receber uma notificação alertando sobre o possível compartilhamento de senha fora das normas permitidas.
O comunicado, no entanto, não esclarece totalmente a questão de usuários que viajam ou acessam a plataforma em redes diferentes, como hotéis ou casas de amigos.
Apesar disso, especula-se que a Disney adotará uma abordagem flexível para casos esporádicos, diferenciando acessos temporários de compartilhamentos permanentes.
Ainda assim, a empresa não se pronunciou oficialmente sobre como esses cenários serão tratados na prática.
Planos do Disney+ com membros extras
Para os usuários que desejam manter a possibilidade de compartilhar o serviço com pessoas de fora de sua residência, a Disney deverá adotar uma solução semelhante à disponível em outros países.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a plataforma oferece uma opção de pagar uma taxa adicional por cada membro extra.
O valor cobrado varia entre US$ 6,99 e US$ 10 por membro, dependendo do plano de assinatura.
No Brasil, ainda não há confirmação oficial de quando esse plano estará disponível, mas é esperado que algo semelhante seja oferecido, dada a natureza do comunicado enviado.
Esse movimento reflete a tentativa de equilibrar a lucratividade da plataforma, que tem enfrentado desafios financeiros nos últimos anos.
Assim, com o fim do compartilhamento de senhas e a possível oferta de novos pacotes, a Disney+ busca melhorar sua sustentabilidade econômica no Brasil e em outros mercados.
A medida deve impactar diretamente milhões de usuários que, até agora, dividiam suas contas entre amigos e familiares.