Dengue: cidades devem ampliar a vacinação para pessoas de 4 a 59 anos

Diante do desafio representado pela proximidade do vencimento de lotes de vacinas contra a dengue, as autoridades de saúde estão adotando medidas emergenciais para garantir a eficácia da imunização e intensificar o combate ao mosquito transmissor da doença. Confira abaixo as ações que estão sendo implementadas para proteger a população e reduzir os riscos de surtos de dengue em todo o país.

Estratégia para proteger mais pessoas contra a dengue

Com a proximidade do vencimento de vacinas contra a dengue, o Ministério da Saúde decidiu liberar a ampliação das faixas etárias para a vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, as vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos, ampliando o acesso à imunização e protegendo um número maior de indivíduos contra a doença. Essa medida visa evitar o desperdício de vacinas e contribuir para o controle da dengue em todo o território nacional.

É importante ressaltar que a segunda dose da vacina será garantida para o público que tomar a vacina nesta antecipação. Além disso, as autoridades de saúde recomendam que seja priorizada a faixa etária de 10 a 14 anos, público para os quais já estavam liberadas as doses desde o início de março. Com essa estratégia, busca-se ampliar a cobertura vacinal e proteger especialmente os grupos mais vulneráveis à doença.

Além da ampliação da vacinação, é fundamental intensificar as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Para isso, os repelentes elétricos surgem como uma opção complementar no enfrentamento desse vetor.

Existem três tipos de aparelhos disponíveis: o repelente de tomada, o repelente ultrassônico e a armadilha de luz ultravioleta (luz UV). Cada um desses dispositivos possui características específicas e pode contribuir para reduzir a presença de mosquitos em ambientes internos.

Recomendações para o uso efetivo dos repelentes elétricos

Os repelentes de tomada liberam um produto químico em baixa concentração que irrita o mosquito, enquanto as armadilhas de luz UV atraem e prendem os mosquitos dentro do aparelho. Por sua vez, os repelentes ultrassônicos emitem uma frequência sonora que perturba o mosquito. Para garantir a eficácia desses dispositivos, é importante seguir as instruções do fabricante e posicionar os aparelhos adequadamente nos ambientes.

Além das medidas adotadas pelas autoridades de saúde, a conscientização e o engajamento da população são essenciais para o sucesso das estratégias de combate à dengue. É fundamental que cada indivíduo faça a sua parte, adotando medidas preventivas em sua residência e contribuindo para eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor. Somente com a colaboração de todos será possível reduzir os riscos de transmissão da dengue e proteger a saúde coletiva.