Confira a foto astronômica de estrela gigante tirada pela Nasa

Na última sexta-feira, dia 26 de janeiro, a NASA destacou uma impressionante foto astronômica apresentando a estrela Epsilon Tauri como a “Astronomy Picture of the Day”, através de uma plataforma que publica diariamente fotos do universo. 

Dessa forma, o astro localizado a 146 anos-luz da Terra, a estrela pertencente ao aglomerado estelar das Híades e após estudos, os cientistas descobriram que a estrela é mais fria que o Sol, sendo também 13 vezes maior e quase 100 vezes mais brilhante.

Em resumo, a estrela Epsilon Tauri está situada a apenas 153 anos-luz da Terra, sendo o aglomerado mais próximo de nosso planeta, até hoje identificado. Conforme indicam pesquisas recentes, como uma matéria publicada no ano passado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, os buracos negros mais próximos de nós podem estar presentes nessa região estelar.

Estrela
Imagem da estrela Epsilon Tauri. (Reprodução/Internet)

Na imagem acima, a Epsilon Tauri é retratada cercada por nuvens escuras e empoeiradas, situadas na constelação do Touro. Além disso, a estrela não está sozinha, pois em 2006, dados de velocidade radial revelaram que ela é acompanhada por um exoplaneta.

Os cientistas denominaram o exoplaneta de Epsilon Tauri b, também foi descoberto que ele tem um atmosfera gasosa, sendo superior a Júpiter em tamanho, levando 1,6 ano terrestre para completar uma órbita ao redor da estrela. Apesar de não ser visível a olho nu, a estrela Epsilon Tauri brilha intensamente e captura a atenção dos astrônomos.

O futuro do universo

Segundo informa a NASA, a Epsilon Tauri é classificada como uma estrela gigante vermelha, uma categoria que engloba estrelas milhares de vezes maiores que o Sol. Por curiosidade, essas estrelas, embora imponentes em tamanho, são relativamente frias devido ao seu grande volume, a energia delas se dispersa por uma área extensa, resultando em temperaturas de superfície mais baixas, chegando a até 3.200 ºC.

Além disso, algumas pesquisas informam que as estrelas gigantes vermelhas estão no fim de seus ciclos evolutivos. Quando atingem essa fase, essas estrelas esgotam o combustível em seus núcleos, levando à queima de hidrogênio em um envelope externo. Dessa forma, o processo provoca a contração do núcleo e a expansão das camadas externas, tornando as estrelas mais avermelhadas e frias.

Com as novas descobertas da NASA e as relações sobre a Epsilon Tauri, nós, enquanto seres humanos, podemos refletir sobre o destino do universo e do nosso próprio Sol. Em aproximadamente cinco bilhões de anos, nosso Sol passará por uma metamorfose semelhante, ganhando as características de uma gigante vermelha. Nessa fase, suas camadas externas devem se expandir, possivelmente consumindo os planetas mais próximos, incluindo a Terra. 

Porém, isto ainda deve demorar para acontecer e o futuro do nosso planeta permanece incerto, sendo fundamental cuidar dele enquanto ainda estamos aqui, dependendo dele para existirmos.