Aumento do Bolsa Família em JUNHO: valor superior a R$ 600

O programa Bolsa Família, essencial na luta contra a pobreza e a extrema pobreza no Brasil, começou a liberar os pagamentos de maio na última sexta-feira, dia 17. Esta rodada de pagamentos termina no próximo dia 31, abrindo caminho para os repasses de junho.

E assim como em maio, em junho o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que administra o programa de transferência de renda, deverá liberar valores que, para muitos beneficiários, poderão superar os tradicionais R$ 600.

No entanto, importante destacar que este aumento não é resultado de um reajuste recente, mas sim da combinação de diversos benefícios adicionais que se somam ao valor base do programa. Ou seja, muitos podem receber mais de R$ 600 em maio e em junho, mas nem todos.

Bolsa Família em junho: valor superior a R$ 600

Para o mês de maio, enquanto o valor base do Bolsa Família está sendo mantido em R$ 600 para famílias com até quatro membros, muitos beneficiários estão podendo receber quantias superiores devido aos acréscimos previstos pelo programa, e isso continua a acontecer em junho.

Esses acréscimos são desenhados para atender a necessidades específicas dentro das famílias beneficiadas, permitindo que, em muitos casos, o valor total recebido ultrapasse significativamente o patamar de R$ 600.

Isso acontece porque o Bolsa Família paga um valor base de R$ 600 para famílias com até quatro membros, ou o valor base de R$142 por pessoa em famílias com cinco membros ou mais. Contudo, este é apenas o ponto de partida. Existem acréscimos específicos para diferentes situações:

  1. Crianças de até seis anos: Cada criança nesta faixa etária adiciona R$ 150 ao montante base. Uma família com, por exemplo, duas crianças até seis anos pode receber R$ 600 + (2 * R$ 150) = R$ 900.
  2. Membros de sete a 18 anos: Para cada jovem nesta faixa etária, o acréscimo é de R$ 50. Assim, uma família com o valor base e dois jovens entre 7 e 18 anos receberia R$ 600 + (2 * R$ 50) = R$ 700.
  3. Gestantes: Cada gestante na família resulta em um adicional de R$ 50. Portanto, uma família básica com uma gestante teria um total de R$ 600 + R$ 50 = R$ 650.
  4. Nutrizes ou Lactantes: A presença de uma nutriz adiciona também R$ 50 ao total, por até seis meses após o nascimento do bebê.

Estes adicionais do Bolsa Família podem se combinar de várias formas, levando a pagamentos que excedem os R$ 600. Por exemplo, uma família com três crianças (duas até seis anos e uma de oito anos) e uma gestante receberia R$ 600 + (2 * R$ 150) + R$ 50 + R$ 50 = R$ 1000.

Critérios para o Recebimento dos Acréscimos

Para maximizar o valor recebido, as famílias atendidas pelo programa social devem atender a certos critérios:

  • A frequência escolar deve ser de no mínimo 60% para crianças entre quatro e cinco anos e 75% para estudantes de seis a 18 anos.
  • As famílias precisam manter a carteira de vacinação atualizada e garantir o acompanhamento pré-natal para gestantes.
  • Todos os integrantes da família devem ter o CPF regularizado.
  • A renda mensal familiar deve ser inferior a R$ 218 por pessoa para o recebimento total do benefício, ou entre R$ 218,01 e R$ 660 por pessoa para receber 50% do valor do benefício.

Calendário Oficial de Maio do Bolsa Família

A distribuição dos pagamentos do Bolsa Família para maio segue o calendário baseado no último dígito do NIS:

  • NIS final 1: 17 de maio
  • NIS final 2: 18 de maio
  • NIS final 3: 21 de maio
  • NIS final 4: 22 de maio
  • NIS final 5: 23 de maio
  • NIS final 6: 24 de maio
  • NIS final 7: 25 de maio
  • NIS final 8: 28 de maio
  • NIS final 9: 29 de maio
  • NIS final 0: 31 de maio

Esta organização e flexibilidade do programa Bolsa Família mostram a preocupação do governo em atender as famílias mais vulneráveis de forma personalizada, garantindo não só a assistência financeira mas também o suporte necessário para o desenvolvimento social e econômico em momentos de crise, como visto recentemente no Rio Grande do Sul.