O Citigroup, um dos maiores bancos do mundo, anunciou recentemente que cortará cerca de 3.500 postos de trabalho em seus centros de tecnologia localizados na China.
Esta decisão faz parte de um esforço mais amplo para simplificar e reduzir suas operações globais de tecnologia, com o objetivo de melhorar a gestão de riscos e dados.
Os cortes ocorrerão nos Centros de Soluções em Xangai e Dalian e devem ser concluídos no início do quarto trimestre de 2025.
O banco informou que algumas das funções atualmente desempenhadas nestes centros serão transferidas para outras localidades, embora não tenha especificado quais.
Por que o Citigroup está realizando cortes na China?
A unidade de serviços e tecnologia na China desempenha um papel crucial, atendendo às unidades do banco em todo o mundo. Os cortes de pessoal no país são parte de uma série de medidas que o Citigroup está adotando para reestruturar suas operações globais.
Em março, o banco anunciou planos para reduzir a dependência de prestadores terceirizados de tecnologia da informação (TI) e contratar novos funcionários para fortalecer sua área de TI. Esta decisão foi motivada por sanções recebidas devido a problemas de governança de dados e controles inadequados.
Além disso, o Citigroup já havia reduzido suas atividades em outros países, como Estados Unidos, Indonésia, Filipinas e Polônia, como parte de sua iniciativa de redução da força de trabalho.
Quais são as implicações dos cortes para o Citigroup?
Após os cortes, o Citigroup terá cerca de 2.000 trabalhadores na China, incluindo algumas centenas na unidade de tecnologia.
Esta redução de pessoal é vista como uma tentativa de tornar as operações do banco mais eficientes e menos dependentes de serviços terceirizados. A mudança também pode ajudar o banco a responder melhor às exigências regulatórias e a fortalecer sua posição no mercado global.
Além disso, a migração de algumas funções para outros centros de tecnologia pode permitir ao Citigroup aproveitar melhor seus recursos globais e otimizar suas operações.
Essa estratégia de reestruturação pode resultar em uma organização mais ágil e capaz de enfrentar os desafios do setor financeiro em constante evolução.
