Em abril, diplomatas enviados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitaram o Brasil com o objetivo de explorar possíveis parcerias no setor de minerais raros e estratégicos.
Esta visita, confirmada por Raul Jungmann, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), teve um caráter exploratório, com o intuito de entender melhor o potencial brasileiro nesse mercado.
A movimentação faz parte de uma estratégia mais ampla dos Estados Unidos para diversificar suas fontes de minerais raros, atualmente dominadas pela China.
Qual o interesse dos EUA nos minerais raros do Brasil?
Os minerais raros são componentes essenciais na fabricação de baterias, semicondutores e outras tecnologias avançadas.
A dependência quase exclusiva da China para o fornecimento desses materiais tem sido uma preocupação crescente para os Estados Unidos.
Como parte de sua estratégia para reduzir essa dependência, o governo americano tem buscado novas parcerias internacionais, como o recente acordo com a Ucrânia, que visa garantir o acesso a minerais de terras raras em troca de investimentos econômicos.
Por que o Brasil é um alvo atrativo?
O Brasil possui um vasto potencial mineral, o que o torna um alvo atrativo para nações interessadas em diversificar suas fontes de minerais raros.
Apesar desse potencial, o país ainda mantém trocas comerciais em baixos volumes nesse setor, o que levanta questões sobre as barreiras que impedem um maior desenvolvimento e exploração desses recursos.
A visita dos diplomatas americanos buscou entender essas questões e avaliar a possibilidade de futuras parcerias.
Quais são os desafios para o Brasil no mercado de minerais raros?
O Brasil enfrenta diversos desafios para se tornar um player significativo no mercado de minerais raros. Entre eles, destacam-se a necessidade de investimentos em infraestrutura e tecnologia, além de políticas regulatórias que incentivem a exploração sustentável desses recursos.
A burocracia e a falta de incentivos fiscais também são barreiras que precisam ser superadas para atrair mais investimentos estrangeiros.
Outro desafio é a questão ambiental. A exploração de minerais raros pode ter um impacto significativo no meio ambiente, e é fundamental que o Brasil desenvolva práticas sustentáveis para minimizar esses efeitos.
Isso não apenas ajudará a proteger o meio ambiente, mas também tornará o país um parceiro mais atraente para nações que valorizam a sustentabilidade em suas cadeias de suprimento.
