WhatsApp, Instagram e Facebook vão cobrar pelo uso? Veja quando terá que pagar

Na terça-feira, um porta-voz da Meta revelou uma iniciativa que poderia mudar consideravelmente a forma como os usuários interagem com o Facebook e o Instagram. Em resposta às crescentes críticas de ativistas de privacidade e grupos de consumidores sobre o serviço de assinatura sem anúncios da empresa, foi anunciada uma redução na taxa mensal de assinatura.

Esta mudança, que reduz a taxa de 9,99 euros para 5,99 euros, foi apresentada como uma tentativa de reconciliar as demandas concorrentes das leis de privacidade da União Europeia e a necessidade de receita da empresa.

A implementação deste serviço pela Meta está em conformidade com a Lei de Mercados Digitais (DMA), uma legislação que limita a capacidade das empresas de personalizar anúncios para os usuários sem seu consentimento, afetando assim uma das principais fontes de receita da empresa.

Novo valor

Durante uma audiência realizada pela Comissão Europeia, Tim Lamb, representante legal da Meta, argumentou que a redução do preço da assinatura foi uma tentativa de conciliar essas exigências concorrentes. O objetivo é tornar o serviço mais acessível para os usuários, ao mesmo tempo em que se ajusta às novas regulamentações de privacidade. O preço foi reduzido para 5,99 euros para uma conta individual e 4 euros para cada conta adicional.

Lamb enfatizou que este novo preço representa o compromisso sério da Meta com a privacidade dos usuários. No entanto, também expressou preocupação com a incerteza regulatória atual, destacando a necessidade de uma solução rápida. A audiência foi realizada com o propósito de esclarecer aos usuários e partes interessadas o cumprimento da nova legislação pela Meta, visando garantir transparência e conformidade com as regulamentações de privacidade em constante evolução.

Além da redução da taxa de assinatura, a Meta anunciou outra mudança em sua estratégia: a empresa não celebrará mais contratos com editores de notícias convencionais na Austrália e nos Estados Unidos. Este movimento faz parte de uma alteração na estratégia da empresa em relação à sua seção de notícias, conhecida como Facebook News.