A provável volta do horário de verão em 2024 pode impactar o funcionamento de bancos e serviços públicos em diversas áreas do Brasil. Com a mudança de uma hora nos relógios, as instituições financeiras e os órgãos governamentais terão que revisar seus horários de operação para se adaptarem a essa nova realidade.
Essa expectativa também levanta preocupações na Globo, que receia que a alteração nos horários afete a audiência de suas novas produções. Historicamente, as novelas e programas transmitidos nesse período têm encontrado desafios para conquistar o público.
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Volta do horário de verão
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que a questão está em avaliação e que uma proposta será submetida para uma decisão final em breve. Ele ressaltou que essa mudança pode resultar em benefícios consideráveis, principalmente durante o horário de pico, que acontece entre 18h e 20h.
Tradicionalmente, o horário de verão foi implementado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, onde o aproveitamento da luz solar se mostrava mais eficaz. Em contrapartida, as regiões Norte e Nordeste não adotavam essa prática, pois a variação na duração do dia nessas áreas é mínima ao longo do ano.
Expediente em bancos e serviços públicos
Para as instituições financeiras, essa mudança pode resultar em modificações nos horários de atendimento ao público, fazendo com que as agências abram e fechem mais cedo nas regiões que adotarem o horário de verão. Essa adaptação busca prevenir eventuais complicações no sistema bancário nacional, que necessita de horários uniformes para realizar operações como compensações e transferências.
Os serviços públicos também deverão ajustar seus horários de operação, incluindo prefeituras, departamentos de trânsito e centros de atendimento. As agências estaduais e federais poderão divulgar novos horários de funcionamento para assegurar que a população tenha acesso a esses serviços sem enfrentar grandes contratempos.
Entusiasmo do comércio
Ademais, a possível volta do horário de verão tem gerado otimismo em setores como o comércio e a indústria de alimentos e bebidas. Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, afirmou que a maior disponibilidade de luz natural pode levar a um aumento de até 15% nas receitas de locais como bares e restaurantes.
No segmento comercial, as expectativas são igualmente otimistas. Claudio Felisoni de Angelo, representante do Ibevar, ressaltou que a adoção do horário de verão pode estimular as vendas, criando mais oportunidades para os consumidores efetuarem compras e promovendo o desenvolvimento do varejo e dos serviços.