Veja a lista do que está mais BARATO e o que está mais CARO em 2023

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi divulgado hoje, terça-feira (12), que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 0,23% em agosto, acumulando uma elevação de 3,23% ao longo do ano de 2023.

Para fins de comparação, no mesmo período de 2022, a inflação oficial no Brasil apresentou uma queda de 0,36%, totalizando uma taxa de 4,39% nos primeiros oito meses daquele ano. No entanto, esses são os objetivos relacionados ao índice de preços ao consumidor.

Comer em casa ou fora?

Os dados referentes ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostram uma deflação de 0,31% no segmento de alimentos e bebidas de janeiro até agosto. As principais quedas nesse período ocorreram nos seguintes itens: óleo e gordura (-17,35%); tubérculos, raízes e legumes (-15%); carnes (-9,65%); aves e ovos (-6,30%).

Por outro lado, alguns itens registraram aumento, mas em proporção menor do que o índice geral, sendo eles: frutas (1,47%); bebidas e infusões (2,42%); cereais, leguminosas e oleaginosas (2,73%); leites e derivados (3,06%) e produtos de panificação (3,07%). As maiores elevações de preços, por sua vez, foram observadas nos produtos relacionados a açúcares e derivados (5,32%); sal e condimentos (4,90%) e alimentação fora do domicílio (3,85%).

TV nova

No segmento de artigos de residência, o índice do IPCA registrou uma variação de 0,06% até agosto. Destaca-se a deflação de 8,11% nos preços de televisores, equipamentos de som e produtos de informática.

Utensílios e enfeites permaneceram estáveis, com variação de 0,08%. Por sua vez, eletrodomésticos e equipamentos tiveram um leve aumento de 0,51%, enquanto cama, mesa e banho apresentaram uma elevação de 1,13%. Os gastos com consertos e manutenção subiram 2,86%, sendo que a maior alta foi registrada no mobiliário, com um aumento de 3,72%.

Renovar o guarda-roupa

No contexto do IPCA, o grupo de vestuário registra um aumento de 1,71% no acumulado de 2023. A maior pressão sobre esse segmento provém dos calçados e acessórios, que apresentaram um aumento de 4,22%.

Destacando a dinâmica de gênero, observamos que as roupas masculinas ficaram 2,34% mais caras, enquanto as roupas femininas registraram uma diminuição de 0,23% até o momento. Os preços das roupas infantis variaram modestamente, com uma oscilação de 0,35%, e as joias e bijuterias acumularam uma variação de 1,29%.

Custo do carro próprio

De acordo com os dados fornecidos pelo IBGE, os grupos de habitação (3,70%) e transportes (4,50%) estão apresentando taxas de variação acima do índice geral ao longo do ano. Os preços dos combustíveis aumentaram significativamente, com um acréscimo de 9,28%, enquanto outros custos relacionados a veículos próprios avançaram 4,08%.

Por outro lado, os gastos com transporte público registraram uma deflação de 2,74%. No âmbito doméstico, a energia elétrica acumulou um aumento de 7,35%, e os valores relacionados a aluguel e taxas aceleraram 4,16% durante o período de janeiro a agosto.

Plano de saúde

Em 2023, os setores que mais impactam o orçamento dos brasileiros foram saúde, com um aumento de 5,76%, e educação, com um aumento de 7,85%. No âmbito da saúde, os custos com plano de saúde aumentaram significativamente, com uma taxa de 8,24%, enquanto produtos farmacêuticos (5,39%) e serviços médicos e dentários (4,95%) também subiram acima da média do IPCA.

Por outro lado, na área da educação, os custos com cursos regulares (8,36%), material de leitura (7,24%), artigos de papelaria (6,73%) e cursos diversos (5,68%) também registraram aumentos que superaram a taxa geral de inflação no ano.