Três polêmicas sobre Ayrton Senna que ficaram fora da série da Netflix

Na última sexta-feira, dia 29, a minissérie Senna estreou na Netflix e rapidamente assumiu a liderança entre as produções mais assistidas no Brasil, causando grande comoção entre os espectadores. Estrelada por Gabriel Leone, a série de seis episódios se destaca como a maior produção da plataforma no país, trazendo uma dramatização inédita e envolvente sobre a trajetória do icônico tricampeão de Fórmula 1.

Embora a produção impressione pelo cuidado técnico, com recriações detalhadas das corridas, figurinos e cenários icônicos, algumas controvérsias da vida pessoal do piloto fora das pistas foram deixadas de lado, o que tem gerado debates entre os fãs.

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Relacionamento restrito

A série aborda três relacionamentos marcantes de Ayrton: seus romances com Xuxa e Adriane Galisteu, além de seu casamento com Lilian Vasconcelos. Contudo, uma ligação menos conhecida e mantida quase em segredo foi deixada de fora: o namoro de quatro anos com Adriane Yamin. A relação teve início em 1984, quando o piloto tinha 24 anos e Adriane era ainda uma adolescente de 15.

Residentes do bairro de Santana, em São Paulo, Senna e Adriane se aproximaram após um encontro no iate do pai dela, em Angra dos Reis. O relacionamento foi conduzido sob regras rigorosas impostas pela família da jovem, incluindo a exigência de que não houvesse intimidade até que ela alcançasse a maioridade. Além disso, Adriane era frequentemente mantida afastada do universo das corridas.

Boatos sobre Senna

Nelson Piquet, um dos principais rivais de Ayrton Senna, aparece brevemente na série, mas sua relevância na trajetória do piloto é abordada de forma superficial. Durante os anos de competição, tanto Piquet quanto Alain Prost desempenharam um papel significativo na propagação de rumores maliciosos sobre a sexualidade de Senna, aproveitando-se de sua postura discreta fora das pistas.

Apesar de Ayrton Senna ser conhecido por suas aventuras amorosas, ele raramente as expunha ao público. Anos mais tarde, Nelson Piquet voltou a fazer insinuações, afirmando de maneira depreciativa que Senna passou a surgir em público com mulheres para reforçar sua imagem.

Personalidade explosiva

A série explora a personalidade intensa de Senna, mostrando momentos de tensão e debates acirrados com rivais, com destaque para Prost. Porém, sua impulsividade não se limitava às palavras: Senna também se envolveu em confrontos físicos.

Em 1985, durante seu ano de estreia na Lotus, ele teve um desentendimento com seu companheiro de equipe, Elio de Angelis, que resultou em um soco recebido durante uma discussão nos boxes.

Em 1987, Nigel Mansell desferiu um golpe em Senna após uma manobra polêmica no GP da Bélgica. Anos mais tarde, o brasileiro se envolveu em confrontos com Michael Schumacher, em 1992, e Eddie Irvine, em 1993, consolidando sua fama de competidor feroz tanto dentro quanto fora das pistas.