Trabalhadores com carteira assinada podem sacar extra de R$ 90
O anúncio do aumento do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, representando um acréscimo de R$ 90 em relação ao valor atual, tem gerado expectativas e discussões sobre seu impacto na economia e nos programas sociais brasileiros.
O reajuste, previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, reflete não apenas uma correção monetária, mas também implicações significativas para os trabalhadores, os programas de benefícios sociais e o panorama econômico do país.
Crescimento econômico e equilíbrio fiscal
O reajuste do salário mínimo está alinhado com as projeções econômicas, considerando um aumento nominal de 6,39%, baseado na projeção de 3,25% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos últimos 12 meses até novembro, somado ao crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.
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Esses números, embora representem um esforço para garantir o poder de compra dos trabalhadores, também refletem desafios no equilíbrio fiscal e na gestão das contas públicas.
Impacto nos programas sociais e previdenciários
O salário mínimo serve como referência para diversos benefícios sociais, com:
- Aposentadorias;
- Auxílios e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
- Além disso, ele influencia o abono salarial PIS/Pasep;
- Contribuições previdenciárias de grupos como autônomos, microempreendedores individuais (MEIs), donas de casa de baixa renda e estudantes.
Desafios e perspectivas futuras
Diante do cenário de déficit estrutural nas contas públicas e da necessidade de equilíbrio fiscal, o aumento do salário mínimo também traz desafios para a gestão econômica do país.
A busca por um crescimento sustentável e inclusivo requer não apenas ajustes nos valores monetários, mas também políticas públicas eficazes que promovam o desenvolvimento econômico e a distribuição de renda de forma equitativa.