Titulares do Bolsa Família podem receber parcela de R$ 1.238 caso sigam estes critérios

O Bolsa Família, antes conhecido como Auxílio Brasil, representa um dos mais importantes programas de transferência de renda do governo federal brasileiro, desenhado para fornecer suporte financeiro a famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social.

Desde sua criação no fim de 2003, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa tem sido um elemento fundamental na redução da pobreza e na promoção da inclusão social em todo o país.

Este programa, que é um dos pilares das políticas públicas de assistência social, oferece um auxílio financeiro mensal que varia de acordo com as condições e composição familiar, com um valor mínimo inicial de R$600,00. No entanto, recentemente, foi anunciado que os beneficiários podem receber parcelas de até R$1.238, desde que atendam a determinados critérios estipulados pelo governo.

Critérios para receber o benefício

As famílias consideradas em situação de pobreza ou extrema pobreza são as principais beneficiárias do programa. De acordo com o Ministério da Cidadania, a renda mensal máxima por pessoa da família não pode ultrapassar R$142,00.

Por exemplo, em uma residência composta por oito familiares, a renda por pessoa será de R$142,00, mais o Auxílio-Gás, com o valor de R$ 102,00, totalizando R$1.238,00. Em outro exemplo, em uma residência composta por três pessoas, o benefício não irá alcançar o valor mínimo, porém, o governo irá complementar a renda para que cada família receba o valor mínimo de R$ 600,00.

Como se cadastrar no Bolsa Família?

Para se cadastrar no Bolsa Família em 2024, os interessados devem realizar um pré-cadastro no CadÚnico por meio do site ou do aplicativo oficial. Esse pré-cadastro é uma etapa inicial que facilita o processo, porém é essencial comparecer pessoalmente a uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para finalizar o registro.

Durante a visita ao CRAS, o Responsável Familiar (RF) é submetido a uma entrevista de avaliação socioeconômica, na qual são coletadas informações sobre a composição familiar, condições de moradia, renda, saúde, entre outros aspectos relevantes. É importante ressaltar que o registro no CadÚnico não garante automaticamente a aprovação no Bolsa Família. A concessão do benefício está sujeita à análise dos dados e às políticas de elegibilidade estabelecidas pelo programa.

Além disso, é fundamental manter os dados cadastrais atualizados no CadÚnico, informando qualquer alteração na renda familiar ou na composição do grupo familiar. Mesmo após a aprovação no programa, é necessário renovar as informações a cada dois anos para garantir a continuidade do benefício.

No momento da inscrição no Bolsa Família, o Responsável Familiar deve apresentar documentos de identificação, como RG, CPF, certidão de nascimento, carteira de trabalho, entre outros, além de documentos dos demais membros da família. A lista de documentos aceitos inclui uma variedade de opções, visando facilitar o processo de registro e garantir a inclusão de todas as famílias elegíveis.