Terra pode ser atingida por nova tempestade geomagnética
O nosso planeta Terra está na rota de uma nova tempestade geomagnética que, segundo especialistas, está prevista para esta quarta-feira (25).
O fenômeno é resultado de uma ejeção de massa coronal (CME), uma grande liberação de plasma e partículas de alta energia pelo Sol, que se dirige ao nosso planeta.
De acordo com especialistas, a tempestade, apesar de fraca, pode, em casos raros, trazer alguns impactos em sistemas de comunicação e gerar auroras em áreas próximas aos polos.
Terra pode ser atingida por nova tempestade geomagnética
O evento começou com uma explosão solar registrada no último domingo (22), quando a mancha solar AR3835, aparentemente estável, liberou inesperadamente uma erupção de classe M.
A ejeção de massa coronal que se seguiu está se movendo a uma velocidade de mais de 1 milhão de quilômetros por hora e deve atingir a magnetosfera terrestre, a camada de proteção do campo magnético do planeta, de forma tangencial.
Embora essa colisão com o campo magnético da Terra não deva causar grandes danos, a proximidade com o equinócio de primavera aumenta a probabilidade de uma tempestade geomagnética de maior intensidade.
Durante o equinócio, o alinhamento entre os campos magnéticos da Terra e do Sol facilita a transferência de energia, um fenômeno conhecido como efeito Russell-McPherron. Isso pode potencializar os impactos de eventos como este.
As tempestades geomagnéticas são classificadas em uma escala de G1 (leve) a G5 (extrema). A que está prevista para hoje é classificada entre G1 e G2, ou seja, de intensidade leve a moderada.
Mesmo assim, tempestades desse tipo podem causar interferências raras nos sistemas de comunicação via satélite, navegação GPS e até mesmo redes elétricas, principalmente em regiões de alta latitude.
No entanto, o risco para a infraestrutura global e para a saúde humana é considerado muito baixo.
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Terra já foi atingida por tempestade semelhante
Vale lembrar que, no mês passado, a Terra já enfrentou uma sequência de tempestades geomagnéticas entre os dias 10 e 12 de agosto.
Naquela ocasião, quatro ejeções de massa coronal atingiram o planeta, resultando em uma tempestade de nível G2, com alguns registros de auroras visíveis em latitudes mais baixas do que o habitual.
A NASA e outras agências espaciais monitoraram de perto a situação, alertando sobre potenciais interferências tecnológicas, que, felizmente, foram minimizadas.
Com o aumento da atividade solar previsto nos próximos anos, eventos como este podem se tornar mais frequentes.
Apesar dos riscos de curto prazo, a ciência continua avançando em métodos de monitoramento e mitigação, garantindo que os efeitos dessas tempestades sejam controlados e minimizados na maior parte dos casos.
Para muitos, porém, o espetáculo visual das auroras continua sendo um dos principais atrativos desses fenômenos.