Saque exclusivo de R$ 2.500 será liberado pelo Governo; veja quem vai receber

O governo do Rio Grande do Sul anunciou um auxílio emergencial de R$ 2.500 para famílias em situação de extrema pobreza afetadas pelas recentes chuvas no estado. A medida, proveniente do programa Volta Por Cima, visa oferecer suporte financeiro às pessoas impactadas pelas inundações e enchentes que devastaram diversas regiões.

Para ter direito ao saque do benefício, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e residir em áreas oficialmente reconhecidas como afetadas pelos eventos climáticos adversos, como inundações, alagamentos e enchentes. A expectativa é que cerca de 40 mil famílias sejam beneficiadas.

O valor será creditado no Cartão Cidadão, utilizado pelo governo estadual para a devolução de parte do ICMS e para benefícios de programas educacionais. Famílias que perderam seus cartões podem solicitar a segunda via em qualquer agência do Banrisul ou pela central de atendimento da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz).

Além do saque do auxílio emergencial de R$ 2.500, o governo estadual arrecadou quase R$ 100 milhões por meio de uma conta PIX oficial para ajudar as famílias atingidas pelas chuvas. Parte desse valor será distribuído como um auxílio de R$ 2.000 para pelo menos 45 mil famílias.

Essa iniciativa demonstra o compromisso do governo em auxiliar as famílias que enfrentam dificuldades em decorrência das chuvas, proporcionando um suporte financeiro essencial para a reconstrução de suas vidas.

Importância do CadÚnico para o saque de benefícios 

Estar inscrito no CadÚnico é um requisito indispensável para a concessão e saque de diversos benefícios sociais. Sem este cadastro, as famílias não conseguem acessar programas fundamentais que proporcionam suporte financeiro e serviços básicos. Por exemplo, o Bolsa Família, um dos principais programas de transferência de renda do país, exige que os beneficiários estejam cadastrados e com as informações atualizadas no CadÚnico.

O CadÚnico promove a inclusão social ao permitir que famílias de baixa renda sejam reconhecidas e atendidas pelo Estado. Ele funciona como uma porta de entrada para a cidadania, assegurando que os direitos dessas famílias sejam respeitados e que elas possam ter acesso a serviços essenciais, como educação, saúde e assistência social.

As informações coletadas pelo CadÚnico são utilizadas pelo governo para o planejamento e a implementação de políticas públicas mais eficazes. Com dados detalhados sobre a realidade socioeconômica das famílias cadastradas, é possível direcionar melhor os recursos e as ações para quem realmente precisa, promovendo a redução da desigualdade social no país.

Para se inscrever no CadÚnico e receber o saque, as famílias devem procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou a prefeitura de seu município. É necessário apresentar documentos pessoais de todos os membros da família, como RG, CPF, título de eleitor, certidão de nascimento ou casamento, além de comprovante de residência.

Manter os dados atualizados no CadÚnico é crucial para a continuidade dos benefícios. As famílias devem atualizar suas informações sempre que houver mudanças na composição familiar, na renda ou no endereço. A atualização deve ser feita pelo menos a cada dois anos, mesmo que não haja mudanças, para garantir que o cadastro permaneça ativo e o saque esteja disponível.