O Saque-Aniversário do FGTS, instituído em 2019, permitiu que os trabalhadores tivessem mais flexibilidade no acesso aos seus recursos. No entanto, o programa está em análise pelo Governo Federal, com a proposta de sua extinção e criação de um novo sistema de empréstimos consignados através do E-Social.
Entenda as razões por trás da mudança
O governo argumenta que o Saque-Aniversário compromete a sustentabilidade do FGTS a longo prazo. A estimativa é que, até 2030, a modalidade possa consumir R$ 262 bilhões, impactando negativamente a capacidade do fundo de garantir seus objetivos principais, como a compra de casa própria e a aposentadoria.
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Laura Alvarenga, especialista do FDR, destaca que a discussão sobre o futuro do Saque-Aniversário está em andamento na Câmara dos Deputados. Ela ressalta a importância de avaliar os impactos da medida em diferentes grupos de trabalhadores, considerando suas necessidades e realidades.
Mesmo com o possível fim do saque-aniversário, ainda há outras opções a serem consideradas, como o saque normal do FGTS, que pode acontecer em caso de demissões sem justa causa ou até mesmo o saque-calamidade.
Novas opções para acesso ao FGTS
Embora o Saque-Aniversário possa ser extinto, o Governo propõe a criação de um sistema de empréstimos consignados através do E-Social. Essa alternativa visa oferecer mais flexibilidade e controle aos trabalhadores sobre seus recursos do FGTS, com taxas de juros potencialmente mais baixas.
Saque do FGTS liberado para moradores afetados por chuvas
É importante destacar que, mesmo com as discussões sobre o Saque-Aniversário, o saque do FGTS por calamidade está disponível para moradores de áreas afetadas por chuvas. Essa modalidade permite o acesso imediato a recursos do fundo em situações de emergência. O pagamento contempla, na maioria das vezes, R$ 6.220,00 de acordo com a Caixa.