Regras para envio de PIX: mudanças decretadas; veja lista de bancos
O Banco Central do Brasil anunciou, recentemente, mudanças significativas nas regras de segurança do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos adotado amplamente pelos brasileiros.
As novas diretrizes entram em vigor a partir de 1º de novembro de 2024 e têm como objetivo aprimorar a segurança dos usuários, devido ao aumento de fraudes e golpes eletrônicos.
Regras para envio de PIX: mudanças decretadas; veja lista de bancos
Desde seu lançamento em 2020, o PIX transformou a maneira como os brasileiros realizam transações financeiras, proporcionando agilidade, comodidade e isenção de taxas para transferências.
No entanto, com o crescimento do uso da ferramenta, surgiram também novas ameaças no ambiente digital, levando o Banco Central a agir com o intuito de minimizar os riscos para os usuários.
As novas regras impõem limites mais rígidos para transações realizadas por meio de dispositivos recém-adicionados às contas bancárias.
Para garantir maior segurança, os bancos deverão monitorar essas transações e reforçar suas ferramentas de detecção de atividades suspeitas.
Novas regras PIX: limitações e cadastro de dispositivos
Entre as principais alterações, destaca-se a restrição de valores transferidos via PIX em dispositivos que não tenham sido previamente registrados na instituição financeira.
Para aparelhos novos ou não reconhecidos pelo banco, será estipulado um limite de R$ 200 por operação, com um teto diário de R$ 1.000 para transferências.
Essas limitações não se aplicam aos usuários que utilizarem dispositivos já cadastrados em suas contas bancárias. O registro prévio de um celular ou computador permitirá transações acima desses valores.
Contudo, para incluir um novo aparelho, será necessário um processo de validação junto ao banco, o que adiciona uma camada extra de segurança.
Esse cadastro é crucial para evitar o uso indevido de contas em dispositivos comprometidos por hackers ou criminosos.
Além disso, as instituições financeiras serão obrigadas a monitorar com mais rigor as atividades das contas, bloqueando rapidamente qualquer movimentação que possa ser considerada suspeita.
Essa medida preventiva visa coibir fraudes antes que elas causem prejuízos substanciais aos usuários.
Motivos por trás das mudanças
O aumento das fraudes digitais é o principal motivo que levou o Banco Central a implementar essas mudanças.
Com o crescimento expressivo do uso do PIX no Brasil, onde já existem mais de 800 milhões de chaves cadastradas, o risco de crimes cibernéticos também aumentou.
As novas medidas são uma tentativa de frear esse crescimento e garantir a continuidade do sucesso do sistema, preservando sua confiabilidade e praticidade.
Estas regras se aplicam a todos os bancos e instituições financeiras que operam o sistema PIX, sendo essencial que os usuários fiquem atentos às exigências de cadastro e aos novos limites.