Com os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 acontecendo neste mês, um dos esportes que tem chamado a atenção dos brasileiros é o tênis de cadeira de rodas.
A modalidade, que cresce em popularidade, conta com a participação de atletas como Natalia Mayara e Ymanitu Silva, ambos representando o Brasil com destaque.
No entanto, para quem está acompanhando as competições e se interessando pelo esporte, é importante conhecer as regras específicas que diferenciam essa versão do tênis tradicional.
Regras do tênis de cadeira de rodas nas Paraolimpíadas?
O tênis em cadeira de rodas segue muitas das regras do tênis convencional, mas com algumas adaptações essenciais para atender às necessidades dos atletas.
A principal diferença é que, no tênis em cadeira de rodas, a bola pode quicar duas vezes, enquanto no tênis tradicional é permitido apenas um quique. N
o entanto, há uma condição: o primeiro quique da bola precisa obrigatoriamente acontecer dentro dos limites da quadra, enquanto o segundo pode ocorrer fora dela.
Essa regra específica dá aos atletas mais flexibilidade e permite que o jogo flua de maneira dinâmica.
Além disso, o uso da cadeira de rodas traz outras particularidades ao esporte. Embora a quadra, a raquete e a bola sejam as mesmas usadas no tênis convencional, as cadeiras de rodas são especialmente adaptadas para o esporte.
Elas possuem rodas inclinadas para aumentar a estabilidade e a agilidade dos atletas, e muitas vezes contam com cintos de segurança para garantir que os competidores permaneçam firmes durante as movimentações intensas.
Esses detalhes são fundamentais para que o jogo seja seguro e competitivo ao mesmo tempo.
Tênis de cadeira de rodas nas Paraolimpíadas tem duas categorias
O esporte é dividido em duas categorias principais: a classe “Open” e a classe “Quad”.
Na classe Open, os atletas devem ter alguma deficiência que afete a mobilidade de pelo menos um dos membros inferiores, permitindo a participação de uma gama ampla de jogadores.
Já na categoria Quad, a exigência é maior: o competidor deve ter comprometimento funcional em pelo menos três extremidades, como braços e pernas.
Nesta categoria, as cadeiras de rodas podem ser motorizadas para ajudar na movimentação.
Com a crescente visibilidade do tênis de cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, entender as regras torna-se essencial para apreciar a complexidade e a beleza deste esporte.
Seja nas competições individuais ou em duplas, os atletas demonstram habilidades excepcionais, e o público brasileiro está cada vez mais envolvido com o desenvolvimento desta modalidade inspiradora.