Pesquisadores encontram palácio de faraó com mais de 3.500 anos

Recentemente, pesquisadores especializados em arqueologia encontraram um palácio que pertenceu a um Faraó há 3.500 anos. A descoberta aconteceu no dia 25 de abril, quando o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito informou que arqueólogos conseguiram encontrar um palácio fortificado da Dinastia XVIII do Império Novo, na Península do Sinai.

Por enquanto, novas pesquisas devem ser realizadas no local, mas acredita-se que o local encontrado pertenceu ao Tutmés III, que tem seu nome gravado em um escaravelho encontrado durante as explorações do palácio. O faraó reinou de 1479 a.C. até 1425 a.C, os pesquisadores esperam encontrar novas informações a partir dos próximos dias. 

Além disso, o palácio deve ser utilizado para entender como eram organizações militares da época e a vida na região. 

Um grupo de arqueólogos, liderado por Ramadan Helmy, descobriu uma antiga residência no norte do Sinai, no Egito, que acreditam ter sido usada por um faraó durante uma de suas campanhas militares para expandir o império egípcio. A casa tem dois salões retangulares conectados, com vários quartos ao redor. No centro de um dos salões, há duas colunas de calcário. A residência também possui salas menores com entradas estreitas, além de quartos adicionais ligados a ela. 

Características de um palácio egípcio 

Os antigos palácios egípcios ficaram conhecidos por sua estrutura arquitetônica, refletindo a grandiosidade e o poder dos faraós do Antigo Egito. Neste caso, eram localizados em áreas estratégicas e elevadas, esses palácios eram construídos com materiais duráveis, como tijolos de barro e pedra calcária, e decorados com pinturas murais e relevos esculpidos, que hoje nos oferecem vislumbres preciosos da vida e da cultura egípcias antigas.

A estrutura dos palácios era complexa e expansiva, consistindo em vários edifícios e pátios interligados. Assim, os espaços abrigavam salas destinadas a diferentes funções, como administração, reuniões oficiais, moradia real e cerimônias. Os palácios eram concebidos não apenas como residências reais, mas também como centros de poder e administração, onde o faraó e seus conselheiros governavam o reino.

O interior dos palácios era decorado com pinturas murais coloridas retratando cenas da vida cotidiana, mitologia egípcia e rituais religiosos. Além disso, haviam relevos esculpidos adornavam as paredes, muitas vezes retratando o faraó em poses de autoridade divina ou cenas de guerra e conquista.

Outra descoberta recente

Além do palácio, recentemente também foram realizadas descobertas em relação a Tumba de Tutancâmon, que é uma das maiores descobertas sobre o Egito Antigo e por muitos anos historiadores investigam seus mistérios. Recentemente, os cientistas publicaram um relatório com novas descobertas que fizeram e novos artefatos que foram encontrados no mausoléu do antigo faraó. 

Conforme divulgado, o túmulo continha mais de 5 mil objetos, incluindo peças de mobiliário, jóias, armas, utensílios domésticos e até mesmo alimentos, todos cuidadosamente colocados para acompanhar o faraó em sua jornada para a vida após a morte.

Além disso, os historiadores informaram que o conteúdo da tumba de Tutancâmon também revelou informações sobre a vida e a morte do jovem faraó, que até então eram desconhecidas. Neste caso, acredita-se que Tutancâmon tenha ascendido ao trono com apenas nove anos de idade e reinado por aproximadamente dez anos, até sua morte prematura aos 19 anos. 

Dessa forma, a sua tumba sugere que sua morte foi repentina e inesperada, pois não houve tempo suficiente para preparar um túmulo adequado para um Faraó.