O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou um rigoroso pente-fino nos benefícios previdenciários, podendo resultar na suspensão de milhares de pagamentos.
Este processo de revisão tem como alvo principal os auxílios-doença e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), programas que frequentemente apresentam irregularidades.
Pente-fino do INSS está para suspender benefícios
O principal objetivo desta ação é reduzir custos e aumentar a eficiência do sistema previdenciário.
A meta do INSS é economizar cerca de R$ 3 bilhões até o final de 2024, com um corte estimado de 800 mil benefícios.
Isso inclui benefícios de aposentadoria por invalidez, onde se identificaram casos de beneficiários que retornaram ao trabalho sem notificar o instituto, e de beneficiários do BPC cujas condições financeiras excedem o limite permitido.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destacou em uma recente entrevista a importância da revisão, enfatizando que “apenas aqueles que realmente necessitam devem continuar recebendo os benefícios“.
Para garantir a continuidade dos pagamentos, os segurados precisam passar por uma nova perícia médica e comprovar sua incapacidade ou atender aos critérios de renda estabelecidos.
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a falta de revisões periódicas contribuiu para a concessão de benefícios indevidos, gerando um gasto significativo aos cofres públicos.
Agora, com a revisão em andamento, o governo espera não apenas economizar, mas também redistribuir esses recursos de forma mais eficiente.
Os beneficiários devem estar atentos às documentações necessárias para a perícia, incluindo laudos médicos atualizados, comprovantes de consultas, exames e receitas de medicamentos.
Manter esses documentos em ordem é essencial para evitar a suspensão dos benefícios.
Esta ação reflete um esforço governamental mais amplo para combater fraudes e garantir a sustentabilidade dos programas sociais.
Ao corrigir distorções no sistema, o INSS busca assegurar que apenas aqueles que cumprem os requisitos legais continuem a receber os benefícios, promovendo uma gestão mais justa e eficiente dos recursos públicos.