Pelé deixa R$ 100 milhões em ‘herança presa’ há mais de 1 ano após sua morte
A herança de Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, permanece sem solução mais de um ano após a morte do ícone do futebol, em dezembro de 2022.
Avaliada entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões, a distribuição dos bens do Rei do Futebol enfrenta um emaranhado de desafios legais e financeiros que têm atrasado a conclusão do processo.
Responsável por gerir o espólio, Edinho, um dos seis filhos biológicos de Pelé, tem a árdua tarefa de administrar tanto a divisão dos ativos físicos quanto o pagamento das dívidas pendentes.
Entre os compromissos financeiros que precisam ser resolvidos estão impostos e empréstimos contraídos em vida pelo ex-atleta.
A quitação dessas dívidas é essencial para evitar complicações futuras e para que a partilha possa prosseguir de forma transparente e justa.
Pelé deixa R$ 100 milhões em “herança presa”
O testamento deixado por Pelé especifica a destinação de 30% de seus bens para sua terceira esposa, Márcia Aoki, que agora detém a posse da mansão localizada na Praia de Pernambuco, em Guarujá.
Além de Márcia, os beneficiários incluem os seis filhos biológicos de Pelé e dois netos.
Uma filha, cuja relação com o jogador foi reconhecida judicialmente, também garantiu seu direito à herança através de disputas legais.
Um dos aspectos mais complexos deste processo é a avaliação e distribuição dos direitos de imagem de Pelé, que continuam a gerar receitas significativas.
Esses direitos, além de bens materiais, precisam ser cuidadosamente administrados para garantir que a distribuição ocorra de maneira justa entre todos os herdeiros.
A administração desses direitos envolve não apenas questões financeiras, mas também considerações sentimentais, uma vez que alguns dos bens possuem grande valor emocional para a família.
A morosidade no processo de partilha reflete as dificuldades comuns em casos de heranças vultosas e destaca a importância de uma administração eficiente e transparente.
A demora na resolução da herança de Pelé pode ser atribuída à complexidade de seus ativos e passivos, bem como aos interesses diversos e muitas vezes conflitantes dos herdeiros.
Além dos desafios legais e financeiros, a administração do espólio de Pelé deve considerar o impacto duradouro de sua imagem e legado no mundo do esporte.
A forma como esses bens serão administrados e distribuídos terá um papel crucial na preservação da memória do Rei do Futebol.
Enquanto a divisão dos bens não se concretiza, a família de Pelé continua a enfrentar os desafios de honrar seu legado, lidando com a pressão pública e a responsabilidade de gerir um patrimônio tão significativo.
A expectativa é que, com a resolução das pendências, a herança possa finalmente ser dividida de acordo com as diretrizes estabelecidas por Pelé, encerrando um capítulo importante da história do futebol brasileiro.