Olho de Deus é o lugar mais misterioso do universo
Localizada a aproximadamente 700 anos-luz da Terra, na constelação de Aquário, a nebulosa de Hélix, popularmente conhecida como “Olho de Deus”, é um dos objetos celestes mais intrigantes e visualmente impressionantes do universo.
Essa nebulosa planetária foi descoberta no século XVIII e desde então tem fascinado astrônomos e entusiastas do espaço com sua estrutura complexa e aparência surpreendente.
Olho de Deus é o lugar mais misterioso do universo
A nebulosa Olho de Deus é formada por uma estrela moribunda que expeliu suas camadas externas, criando um anel de gás e poeira que se expande pelo espaço.
No centro, resta uma anã branca, o núcleo colapsado da estrela original.
A forma e a coloração da nebulosa são resultado da ionização do gás pela radiação ultravioleta emitida pela anã branca central, que faz com que o gás brilhe de forma intensa.
O “olho” propriamente dito é o resultado de uma combinação de gases brilhantes, predominantemente hidrogênio e oxigênio, que formam a estrutura circular característica.
Observações em diferentes comprimentos de onda revelam detalhes adicionais, como filamentos de gás e complexas interações entre as partículas, que contribuem para a beleza enigmática da nebulosa.
Além do Olho de Deus, outras nebulosas se destacam
Além da nebulosa Olho de Deus, o universo é repleto de outras nebulosas que são igualmente misteriosas e deslumbrantes.
A Nebulosa do Caranguejo, situada na constelação de Touro, é o remanescente de uma supernova observada em 1054 e contém uma pulsar no centro, uma estrela de nêutrons extremamente densa.
Outra nebulosa famosa é a Nebulosa de Órion, localizada na constelação homônima, que é uma das regiões de formação estelar mais ativas próximas à Terra, onde novas estrelas estão nascendo a partir das densas nuvens de gás e poeira.
Por fim, a Nebulosa da Águia, que abriga os icônicos “Pilares da Criação”, é uma região de intensa formação estelar situada a cerca de 7.000 anos-luz de distância, na constelação de Serpente.
Essas nebulosas, juntamente com a Olho de Deus, continuam a ser objetos de estudo intensivo, ajudando os cientistas a entenderem melhor os processos de vida e morte das estrelas no cosmos.