O Programa Pé-de-Meia, criado pelo Governo Federal, é uma iniciativa voltada para a permanência dos jovens de baixa renda na escola.
Ele oferece um auxílio financeiro mensal para estudantes do ensino médio público e para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O objetivo do programa é reduzir a evasão escolar e garantir que esses jovens concluam a etapa educacional.
Para garantir o recebimento dos valores, no entanto, os beneficiários precisam cumprir uma série de requisitos estabelecidos.
Quando essas condições não são atendidas, o benefício pode ser suspenso ou bloqueado, o que interrompe os pagamentos até que o problema seja resolvido.
O que fazer quando o Pé-de-meia for bloqueado
Um dos principais motivos que podem levar ao bloqueio do benefício do Pé-de-Meia é a falta de cumprimento da frequência mínima nas aulas.
O programa exige que o aluno mantenha uma presença de, no mínimo, 80% nas aulas mensais. Se essa exigência não for atingida, o pagamento da parcela referente ao mês é automaticamente suspenso.
Se o benefício for bloqueado, o primeiro passo é verificar a frequência escolar. O estudante pode consultar os registros de presença através do aplicativo Jornada do Estudante ou diretamente na escola.
Se houver erros, é importante solicitar à instituição de ensino que corrija as informações e envie as atualizações ao sistema do programa.
Nos casos de faltas justificadas, como por motivo de doença, é possível apresentar atestados médicos ou outros documentos comprobatórios para a escola.
A justificativa deve ser entregue o quanto antes para evitar atrasos no processo de desbloqueio.
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CadÚnico desatualizado também bloqueia Pé-de-Meia; saiba o que fazer
Outro fator comum que leva ao bloqueio é a desatualização ou inconsistência dos dados cadastrais.
O estudante ou sua família deve manter as informações no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) sempre em dia.
Qualquer erro nos dados pessoais ou na situação socioeconômica pode resultar na suspensão temporária do benefício até que a situação seja corrigida.
Caso haja necessidade de correção, o estudante ou sua família pode se dirigir ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) para regularizar as informações.
Além disso, problemas na conta vinculada ao programa no aplicativo Caixa Tem também podem dificultar o recebimento.
Por fim, certifique-se de que a conta do Caixa Tem esteja desbloqueada e apta a receber os depósitos. Se o estudante for menor de idade, o responsável legal deverá autorizar a movimentação.
Com essas medidas, o benefício pode ser restabelecido, garantindo o apoio financeiro necessário para a continuidade dos estudos.