Nova parcela do Bolsa Família acaba de ser liberada nesta quinta (28)

A Caixa Econômica Federal realiza nesta quinta-feira (28) o pagamento da parcela de novembro do novo Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 9. O benefício tem valor mínimo garantido de R$ 600, mas, com os adicionais, o valor médio recebido pelas famílias aumenta para R$ 681,22. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa atenderá neste mês 20,77 milhões de famílias em todo o país, totalizando um investimento de R$ 14,11 bilhões.

O Bolsa Família costuma efetuar seus pagamentos durante os últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar informações completas sobre as datas de repasse, os valores e a composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, que também facilita o gerenciamento das contas poupança digitais.

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Valores da parcela

O Bolsa Família oferece, além do valor básico, três benefícios adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, que disponibiliza seis parcelas de R$ 50 para mães com bebês de até seis meses, destinado a apoiar a alimentação infantil; um extra de R$ 50 direcionado a famílias com gestantes ou com filhos entre 7 e 18 anos; e um incremento de R$ 150 para famílias com crianças de até seis anos.

Famílias residentes em áreas atingidas por desastres naturais, como enchentes e secas, tiveram o pagamento antecipado e unificado no dia 14 de novembro, sem considerar o número final do NIS. Essa medida contemplou moradores de 62 municípios no Amazonas e 140 no Pará, impactados pela estiagem e pela vazante dos rios, bem como de quatro municípios no Paraná e oito em Sergipe, afetados por fortes chuvas. No Rio Grande do Sul, o pagamento unificado foi adotado devido às enchentes registradas entre abril e junho.

Futuro do Bolsa Família

Uma proposta legislativa recente do Ministério da Fazenda propõe mudanças nos critérios de elegibilidade do programa. Entre as alterações, será incluída a consideração da renda de cônjuges e companheiros que residam em locais diferentes, bem como a renda de irmãos, filhos e enteados que vivam na mesma residência, independentemente de seu estado civil.

Entre as alterações propostas, destaca-se a exigência do uso de biometria tanto para a concessão de novos benefícios quanto para as atualizações cadastrais. Além disso, será estipulado que, dentro de uma mesma família, a renda proveniente de um benefício será considerada no cálculo de elegibilidade para outro benefício. De acordo com projeções do Ministério da Fazenda, essas medidas devem resultar em uma economia anual de R$ 2 bilhões no período de 2025 a 2030.