Nasa surpreende a todos ao rejeitar ajuda de agência de Elon Musk

Nesta semana, dia 5 de junho, a NASA surpreendeu o mundo ao rejeitar a ajuda de Elon Musk para salvar o telescópio Hubble. A agência optou por não aceitar a ajuda da SpaceX, empresa de Musk, a decisão veio à tona nos últimos dias devido a condições do telescópio, que enfrenta problema de envelhecimento das pessoas e instrumentos científicos.

Além disso, a órbita do Hubble está decaindo, o que representa um risco crescente de queda na Terra e desintegração na atmosfera. Atualmente, o Hubble está operando a altitudes entre 530 e 615 quilômetros acima da superfície terrestre, e deve cair abaixo de 500 quilômetros ainda este ano se nenhuma intervenção for realizada. 

Para mitigar este risco, a NASA realizou um estudo de viabilidade para avaliar a segurança e a viabilidade do projeto. Apesar da análise, a agência optou por não estabelecer uma parceria com a SpaceX, temendo que possíveis erros pudessem comprometer prematuramente as operações de pesquisa do Hubble.

Como parte de suas medidas de contenção, a NASA anunciou a redução dos padrões de operação do telescópio. A decisão tem como objetivo prolongar a vida útil do Hubble, mesmo com um dos três giroscópios restantes apresentando instabilidade nos últimos meses. A falha no giroscópio tem levado o telescópio a entrar em modo de segurança intermitentemente, limitando suas capacidades operacionais.

A rejeição à oferta da SpaceX demonstra a cautela da agência em evitar qualquer intervenção que possa acelerar o fim do telescópio, priorizando a estabilidade e a continuidade das pesquisas científicas conduzidas pelo Hubble.

Conheça o telescópio Hubble 

O Telescópio Espacial Hubble é um observatório astronômico que orbita a Terra, permitindo a observação de estrelas, planetas, galáxias e outros corpos celestes sem a distorção causada pela atmosfera terrestre. Lançado em 24 de abril de 1990, o Hubble é uma colaboração entre a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA). Equipado com câmeras, espectrógrafos e outros instrumentos, o telescópio envia imagens e dados detalhados de fenômenos espaciais, revolucionando nossa compreensão do universo.

A ideia de um telescópio espacial foi proposta inicialmente pelo astrofísico Lyman Spitzer em 1946. Ele argumentava que um telescópio no espaço poderia evitar a distorção atmosférica e proporcionar imagens muito mais nítidas do que os telescópios baseados na Terra. 

A NASA começou a trabalhar seriamente no projeto nos anos 70, mas vários desafios técnicos e orçamentários atrasaram seu desenvolvimento e lançamento. Finalmente, o Hubble foi lançado a bordo do ônibus espacial Discovery durante a missão STS-31.

Logo após seu lançamento, foi descoberto um problema significativo: o espelho principal do Hubble tinha um erro de fabricação, resultando em imagens borradas. Felizmente, os engenheiros desenvolveram uma solução: a missão de reparo STS-61 em 1993, durante a qual astronautas instalaram novos instrumentos que corrigiram a aberração óptica. 

Desde então, o Hubble tem realizado inúmeras descobertas e contribuições científicas. Ele ajudou a determinar a idade do universo, explorar a expansão acelerada do cosmos, estudar buracos negros supermassivos, e descobrir exoplanetas. Sua longevidade é notável, tendo sido submetido a várias missões de manutenção e atualização, apesar disso, nos últimos anos ele vem enfrentando problemas em seu sistema, enquanto a NASA faz o melhor que pode para mantê-lo em condições adequadas.