NASA confirmou: Planeta passará por tempestades geomagnéticas e poderá sofrer com explosões solares
A Terra se prepara para enfrentar uma série de tempestades geomagnéticas, de acordo com a NASA, que alerta para a possibilidade de impactos significativos entre os dias 10 e 12 de agosto.
Este fenômeno, causado por quatro ejeções de massa coronal (CMEs) provenientes do Sol, pode resultar em intensas auroras polares e causar interferências em diversas tecnologias essenciais para o cotidiano.
NASA confirmou: Planeta passará por tempestades geomagnéticas
As ejeções de massa coronal são explosões de grandes quantidades de plasma e campos magnéticos do Sol.
Quando essas partículas carregadas atingem a Terra, podem interagir com o campo magnético do planeta, desencadeando tempestades geomagnéticas.
Embora essas tempestades possam variar em intensidade, a NASA prevê que as próximas poderão alcançar níveis moderados (classificação G2).
No entanto, se as quatro CMEs chegarem à Terra em sequência, existe a possibilidade de as tempestades atingirem o nível G3, que é considerado forte.
Os efeitos potenciais dessas tempestades geomagnéticas são diversos. Uma das consequências mais visíveis é a formação de auroras polares, que poderão ser vistas em latitudes mais baixas do que o normal.
Isso ocorre porque o aumento da atividade geomagnética expande a área onde essas luzes podem ser observadas, criando um espetáculo visual deslumbrante.
Quais os impactos das tempestades geomagnéticas?
Entretanto, os impactos das tempestades geomagnéticas vão além da beleza das auroras.
Satélites em órbita podem sofrer interferências em seus sistemas eletrônicos, o que pode prejudicar serviços de comunicação, navegação por GPS e previsões meteorológicas.
Além disso, redes elétricas terrestres também estão em risco, já que uma tempestade geomagnética forte pode induzir correntes em longas linhas de transmissão, potencialmente causando apagões em larga escala.
Apesar das possíveis perturbações tecnológicas, os riscos diretos para a saúde humana são mínimos.
A atmosfera terrestre e o campo magnético do planeta oferecem proteção eficaz contra a radiação solar, mantendo a maioria das pessoas seguras.
Contudo, astronautas em missões espaciais e tripulações de voos em altas altitudes podem ser mais vulneráveis, exigindo medidas adicionais de proteção.
Coincidentemente, o pico da chuva de meteoros Perseidas também ocorrerá durante este período, entre 11 e 12 de agosto.
Se as tempestades geomagnéticas coincidirem com essa chuva de meteoros, os céus poderão oferecer uma exibição única, com auroras e meteoros brilhando ao mesmo tempo.
A NASA e outras agências espaciais estão monitorando de perto o desenvolvimento dessas CMEs e suas potenciais consequências, emitindo avisos e preparando medidas para mitigar os impactos tecnológicos.
Para a população em geral, o evento será uma oportunidade rara de observar um dos mais impressionantes fenômenos celestiais, enquanto a ciência trabalha para proteger a infraestrutura global.