Nasa confirmam asteroide descoberto por brasileiro de 7 anos que pode se chocar contra a Terra
Recentemente, um garoto brasileiro de apenas 7 anos fez uma descoberta notável: ele identificou um asteroide na órbita de Marte que tem o potencial de se aproximar ou até mesmo colidir com a Terra em milhões de anos. Arthur Ruiz, que faz parte da Associação Mensa Brasil, fez essa descoberta enquanto colaborava com a equipe Theta Mensae, formada por outras quatro crianças. Todos os membros da equipe assinaram oficialmente a descoberta.
O processo de descoberta consiste na análise de dados fornecidos pelo International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA). O líder da equipe distribui as imagens entre os membros, que realizam a análise e preparam relatórios detalhados. Esses relatórios são então retornados ao líder, que os envia para o IASC.
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Uma notificação oficial sobre o novo asteroide foi divulgada no site do Minor Planet Center (Harvard/Smithsonian) e no NASA Astrophysics Data System, onde está atualmente sendo revisada por especialistas.
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Descoberta do brasileiro
A descoberta gerou um grande impacto, levando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) a promover uma transmissão ao vivo no YouTube para comemorar a conquista, apresentar o jovem descobridor e detalhar o processo envolvido.
A transmissão ao vivo contou com a presença do Dr. Patrick Miller, fundador do IASC/NASA, que é renomado por promover a colaboração internacional na análise de asteroides e outros objetos celestes. Durante o evento, Maria Beatriz de Andrade, coordenadora do programa Caça Asteroides na Mensa Brasil, informou que Arthur terá a oportunidade de dar um nome ao asteroide que identificou em um futuro próximo.
Atualmente, o asteroide recebeu a designação provisória de ‘2024 JB 29’, de acordo com os critérios estabelecidos pela União Astronômica Internacional (IAU). Ele passará por um processo de análise que durará entre três e cinco anos, durante o qual sua órbita será monitorada e serão feitas medições adicionais. Após esse período, a IAU, que tem a responsabilidade de nomear asteroides desde 1922, revisará a proposta de nome para o objeto.
Programa Caça Asteroides
O Programa Caça Asteroides é uma iniciativa conjunta entre o MCTI e o IASC/NASA Partner, contando com o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT) e do Observatório Nacional (ON). Este programa, de caráter nacional e internacional, promove a participação do público leigo na coleta, análise e interpretação de dados científicos, engajando cidadãos na pesquisa astronômica.
Arthur e sua equipe, integrantes do programa Jovens Brilhantes da Mensa Brasil, trabalham com dados de imagens obtidas pelos telescópios PANSTARRS 1 e 2, situados no Havaí. Esses telescópios capturam imagens do céu noturno, que são então analisadas pelos cientistas cidadãos como parte do programa.
Em todo o mundo, apenas 114 descobertas provisórias foram realizadas por cientistas cidadãos, sendo que o Brasil registrou apenas uma delas anteriormente. Em 2014, alunos do Liceu Nilo Peçanha, em Niterói (RJ), descobriram o asteroide 2014 QF309.