Nasa confirma que explosão solar causou blecaute na América do Sul

Recentemente, a Nasa confirmou que blecaute que atingiu a América do Sul é resultado de explosões solares que atingiram a Terra. Em março, conforme dados da Nasa, foi registrado uma explosão solar em alguns países do hemisfério sul, sobretudo na região onde está localizada as Américas. 

O evento, classificado como X1.1, é considerado de alta intensidade, capaz de ionizar a camada superior da atmosfera terrestre. Neste caso, a explosão, originada na mancha solar AR3615, já conhecida por sua atividade, foi detectada pelo observatório Solar Dynamics. 

Em algumas regiões foram registrados blecautes de ondas de rádio globais devido a uma erupção anterior. Além disso, a exposição à atividade solar afetou as ondas de rádio sobre o oceano Pacífico, após ter impactado as regiões da América do Sul e Oceano Índico com explosões solares de classe M mais cedo no mesmo dia.

Acompanhando a explosão, houve uma ejeção de massa coronal (CME), uma grande nuvem de plasma solar. Dessa forma, os cientistas estudaram o caso e determinaram que as partículas do fenômeno não atingiram o planeta, não causando impactos diretos.

Explosões solares atingem a Terra 

Em 2024, já aconteceram três explosões solares que atingiram a Terra e a situação está sendo estudada por especialistas para descobrir mais informações sobre o fenômeno, que pode trazer consequências significativas. Neste ano estamos sofrendo e podemos ter registros de mais explosões solares, pois o Sol está em um período de máximas atividades, com picos de energia. 

Além disso, os cientistas explicam que o processo é cíclico, ou seja, acontece em ciclos, que acontecem a cada 11 anos. Durante esses eventos, grandes quantidades de energia são liberadas na forma de radiação e partículas carregadas, como prótons e elétrons.

Consequências das explosões solares

As explosões solares são causadas por atividades intensas na superfície do Sol, especialmente em áreas de intensa atividade magnética, como manchas solares. No entanto, alguns pesquisadores informam que os satélites já estão mais preparados devido à recorrência desses eventos. Atualmente, diversas tecnologias contam com mecanismos de proteção, o que diminui os riscos. 

Por outro lado, outras tecnologias podem ser atingidas e causar impacto nos meios de comunicação. Nesse sentido, as explosões solares podem interferir nos sistemas de comunicação por satélite, rádio e GPS, além de gerar uma grande quantidade de radiação e partículas carregadas que podem perturbar os sinais de comunicação e navegação, causando interrupções ou distorções nos serviços de telecomunicações. 

Além disso, as partículas carregadas provenientes das explosões solares podem danificar os circuitos eletrônicos dos satélites, comprometendo sua funcionalidade e até mesmo levando à perda total de alguns deles. 

Para finalizar, os cientistas estão estudando esses casos e analisando possíveis mudanças. Embora exista a possibilidade de interferir nos sistemas de comunicação, não é algo para se preocupar, já que as explosões solares não representam risco para a Terra e a situação está sob controle.