Minha Casa Minha Vida anuncia criação de 26 mil unidades habitacionais
O Ministério das Cidades divulgou recentemente um importante avanço no Programa Minha Casa Minha Vida: a aprovação de 26 mil novas unidades habitacionais.
A iniciativa busca enfrentar o déficit de moradia no país, atendendo principalmente municípios que enfrentam desafios econômicos, sociais ou naturais.
Além disso, foram detalhados os critérios que determinam a distribuição dessas moradias para as famílias brasileiras.
Minha Casa Minha Vida anuncia criação de 26 mil unidades habitacionais
A distribuição das novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida será realizada em 391 municípios espalhados por 24 estados brasileiros.
Entre os contemplados, 243 municípios receberão o benefício pela primeira vez, refletindo um esforço do governo em ampliar o alcance do programa e atender regiões historicamente esquecidas.
Além disso, áreas impactadas pelo crescimento do agronegócio e por desastres naturais estão entre as prioridades na seleção.
Os 26 mil novos lares fazem parte da estratégia de revitalização do Minha Casa Minha Vida, que foi relançado em 2023 com uma abordagem mais inclusiva.
O programa, criado inicialmente em 2009, passou por reformulações recentes, incluindo ajustes nos critérios de elegibilidade e melhorias na qualidade dos empreendimentos.
Entre as regiões priorizadas estão estados como Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e sul do Pará, onde o agronegócio tem impulsionado o crescimento populacional e a demanda por habitação.
Também foram incluídas áreas afetadas por desastres, como o colapso de uma mina em Maceió, Alagoas, evidenciando um foco em atender populações em situação de vulnerabilidade.
Quem pode participar do Minha Casa Minha Vida e como?
Podem participar do Programa Minha Casa Minha Vida famílias de baixa renda que atendam aos critérios estabelecidos.
Para a modalidade urbana, a renda mensal bruta deve ser de até R$ 2.640,00. Já na área rural, é necessário ter renda anual de até R$ 31.680,00.
Além disso, o programa prioriza grupos específicos, como famílias chefiadas por mulheres, pessoas em situação de rua, idosos, pessoas com deficiência e moradores de áreas de risco.
Para ingressar no Minha Casa Minha Vida, é preciso seguir o procedimento determinado pela Caixa Econômica Federal.
As famílias devem se inscrever por meio das prefeituras ou de entidades habilitadas. Após aprovação, o contrato habitacional é firmado, garantindo a segurança do processo.
O anúncio reforça o compromisso do governo com a redução das desigualdades sociais, promovendo moradia digna e estímulo ao desenvolvimento econômico local.
Com essa expansão, o programa consolida seu papel como uma das principais políticas habitacionais do Brasil.