Com a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, o programa social Bolsa Família tem sido reformulado. A primeira mudança que aconteceu foi a volta do nome original, que no antigo governo tinha sido mudado para Auxílio Brasil. Durante o governo anterior, também foi disponibilizada a opção do beneficiário pedir crédito consignado, o que gerou polêmica e fez com que muitos especialistas foram contra essa modalidade dentro do auxílio.
No final de 2022, quando Lula saiu vitorioso das eleições, ele vetou a opção de crédito e ela ficou suspensa. Porém, após muitos pedidos de beneficiários, ele permitiu que a modalidade pudesse continuar, só que com novas regras a serem seguidas.
A opção de pedir um empréstimo tinha sido informada pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, meses antes da liberação oficial e a concessão só aconteceu em setembro, um mês antes das eleições. O empréstimo consignado descontava um valor mensal do benefício oferecido pelo auxílio e as famílias que precisavam do dinheiro para sobreviver estavam sendo impactadas. Por esse motivo, o presidente Lula achou que a melhor opção era suspender o crédito.
Novas regras para contratar
A pedidos dos beneficiários, a opção de empréstimo consignado voltou, mas ele foi totalmente reformulado e lançado com novas regras. O valor máximo que pode ser contratado é de R$ 2.569 e as condições para contratar esse valor são as listadas abaixo:
- Desconto máximo de 5% das parcelas mensais;
- Parcelamento em até 5 meses;
- Juros de 2,5% ao mês, independente do valor.
Quem estiver interessado na contratação do empréstimo deve procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, atual responsável pelo pagamento do Bolsa Família. Porém, os valores só serão disponibilizados após uma análise feita pela Caixa para evitar que o beneficiário passe por alguma complicação financeira devido ao empréstimo.