Lula deixa o Brasil em 8° no ranking das maiores economias globais

Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que o Brasil conseguiu se destacar no ranking, ficando na 8ª posição entre as 10 maiores economias do mundo nas projeções para 2024. Nesse sentido, o ranking é elaborado utilizando dados nominais, que corroboram as projeções divulgadas pela instituição para este ano.

Todos os anos, os países divulgam dados e informações sobre o desenvolvimento econômico, mostrando o quanto o país cresceu ou se houve mudanças significativas que afetaram a economia. Dessa forma, é possível verificar quais foram as regiões que mais se destacaram e apresentaram avanços. 

A estimativa utiliza o PIB (Produto Interno Bruto) atual no cálculo das previsões do FMI para as principais economias do mundo. Conforme indica o ranking, organizado por Alex Agostini, o Brasil apresentou um crescimento de 0,8% no 1º trimestre em relação ao ano anterior, assim o país somou US$ 2,331 trilhões no PIB. 

Dessa forma, os valores são um pouco superiores à Itália, país que antes ocupava a 8° posição no ranking. Em 2023, o Brasil era a 9ª maior economia do mundo, ultrapassando o Canadá, que hoje ocupa a 10° posição. Além disso, a projeção é que o Brasil fosse atingir a 8° posição do ranking apenas em 2025, mas mudanças na economia atual fizeram o país avançar antes do esperado. 

Por enquanto, a maior economia do mundo continua a ser os Estados Unidos, com US$ 28,78 trilhões de produção. Em seguida, estão China e Alemanha, que completam o top 3, com US$ 18,53 trilhões e US$ 4,59 trilhões, respectivamente.

As 10 maiores economias do mundo

Abaixo, é possível conferir uma lista completa com as 10 maiores economias do mundo segundo os dados divulgados pelo FMI. Vale ressaltar que as informações são referentes ao ano de 2023. Veja quais são: 

  • Estados Unidos – US$ 28,78 trilhões
  • China – US$ 18,53 trilhões 
  • Alemanha – US$ 4,59 trilhões 
  • Japão – US$ 4,11 trilhões 
  • Índia – US$ 3,94 trilhões
  • Reino Unido – US$ 3,50 trilhões 
  • França – US$ 3,13 trilhões 
  • Brasil – US$ 2,33 trilhões 
  • Itália – US$ 2,33 trilhões 
  • Canadá – US$ 2,24 trilhões 

Apesar de proporcionar uma visão mais positiva sobre a economia brasileira, principalmente se considerar o cenário mundial, o PIB nominal não deve ser utilizado para medir as condições de vida em um país, seu grau de desenvolvimento ou o crescimento da economia. Conforme indicam alguns especialistas, ele não considera fatores como desigualdade de renda e bem-estar da população, por exemplo.

Para isto, é necessário considerar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. No caso do Brasil, ele ocupa a 87ª posição no ranking, segundo dados de 2021. Além disso, demonstrou uma queda em relação a anos anteriores, deixando claro que houve um desenvolvimento, embora não tão significativo para o país como um todo. O Brasil ainda enfrenta questões sérias de desigualdade social, analfabetismo e a fome crescente entre a população em situação de vulnerabilidade socioeconômica.