Levantamento indica mais de 7,2 milhões de ilegais entrando nos EUA na gestão Biden

Em um levantamento recente divulgado pela Fox News e baseado em dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP), constatou-se que quase 7,3 milhões de migrantes cruzaram ilegalmente a fronteira sudoeste dos Estados Unidos durante a administração do presidente Joe Biden. Este número é superior à população de 36 estados americanos, evidenciando a crescente crise migratória enfrentada pelo país.

Desde o início do ano fiscal atual, que nos Estados Unidos segue outro ciclo, começando no fim do ano anterior, foram relatados 961.537 casos na fronteira, um ritmo que, se mantido, quebrará o recorde do ano passado de 2.475.669 entradas na fronteira sudoeste. Este número por si só já ultrapassa a população total do Novo México, um dos estados de fronteira dos EUA.

O total acumulado de ilegais identificados na fronteira terrestre sudoeste desde a posse de Biden em 2021 alcançou a marca 7.298.486, ultrapassando as populações de estados como Alabama, Colorado, Connecticut, entre outros. Essa onda de imigração ilegal, caso fosse agrupada em uma única cidade, constituiria a segunda maior cidade dos Estados Unidos, superada apenas por Nova York.

Além disso, não está incluído neste cálculo a estimativa de aproximadamente 1,8 milhão de indivíduos que evadiram a detecção das autoridades, conhecidos como “gotaways”. Incluindo esses números, o total de imigrantes ilegais durante o mandato de Biden se aproximaria de 10 milhões.

Críticos da administração Biden argumentam que esse aumento sem precedentes na imigração ilegal é resultado de políticas deliberadas que evitam a aplicação rigorosa das leis de imigração. Segundo Eric Ruark, diretor de pesquisa da Numbers USA, uma organização sem fins lucrativos que defende restrições à imigração, em entrevista a Fox:

“esta onda sem precedentes de imigração ilegal não é um acidente; é o resultado de escolhas políticas deliberadas feitas pela administração Biden”.

A administração, por sua vez, nega responsabilidade pela crise e aponta para fatores externos como violência e instabilidade econômica na América Central e do Sul como os principais impulsionadores das ondas migratórias.