Governo toma decisão sobre o pagamento do 13° do Bolsa Família em 2024

O governo federal anunciou oficialmente que o 13º salário do Bolsa Família não será pago em 2024. A decisão, que já era esperada por muitos beneficiários, visa garantir a sustentabilidade financeira do programa e a manutenção do valor mínimo de R$ 600 por família, além dos adicionais previstos para grupos específicos.

Em 2019, o governo realizou um pagamento extraordinário do 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família, gerando expectativa de que o bônus se tornasse permanente. No entanto, a medida não foi repetida nos anos seguintes e agora é oficialmente descartada para 2024.

A justificativa do governo é a necessidade de priorizar a estabilidade e a previsibilidade do programa Bolsa Família, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficiente para atender às necessidades básicas das famílias em situação de vulnerabilidade social.

A decisão de não pagar o 13º salário do Bolsa Família em 2024 não afeta o valor regular do benefício, que se mantém em R$ 600, nem os adicionais para famílias com crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes. O governo reforça o compromisso em garantir o acesso aos direitos sociais e a melhoria da qualidade de vida das famílias beneficiárias.

Aumento e falta de produtos no mercado impactam no Bolsa Família 

O último mês trouxe desafios para os consumidores brasileiros, com a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados e o aumento nos preços de itens básicos, como arroz e café. O Índice de Ruptura da Neogrid, que mede a indisponibilidade de produtos nas gôndolas, subiu para 13,4% em maio, após um mês de estabilidade.

O arroz liderou a lista de produtos em falta, com um índice de ruptura de 9,7%, um aumento significativo em relação aos 7,6% registrados em abril. O café também apresentou alta na indisponibilidade, passando de 8,1% para 8,8%. Outros itens como detergente, manteiga e margarina também tiveram aumento na falta de estoque.

O feijão, apesar de manter o mesmo índice de ruptura de 8,7%, chamou atenção pelo aumento de quase 20% nas vendas em maio, indicando uma maior procura pelo produto em meio à instabilidade do mercado.

A falta de produtos nas prateleiras e a alta nos preços têm gerado preocupação entre os consumidores, que enfrentam dificuldades para encontrar itens básicos e lidar com o aumento do custo de vida. Especialistas apontam diversos fatores para essa situação, como problemas na produção, logística e distribuição, além da alta demanda por alguns produtos.

A expectativa é que a situação se normalize nos próximos meses, com a chegada da nova safra e a estabilização do mercado. No entanto, o cenário atual exige atenção e planejamento por parte dos consumidores, que precisam buscar alternativas e adaptar seus hábitos de consumo para lidar com os desafios impostos pela crise.