Governo libera internet gratuita e brasileiros começam a cancelar planos da OI, VIVO e NET

Num movimento inovador para colmatar a exclusão digital e capacitar os seus cidadãos, o governo brasileiro lançou um programa nacional de Internet gratuita, marcando um passo significativo para alcançar o acesso universal às tecnologias de informação e comunicação (TIC). Com isso, muitos brasileiros já estão cancelando seus atuais planos de internet da OI, VIVO ou NET.

A iniciativa ambiciosa, liderada pelo Ministério das Comunicações (MCom), pretende transformar a vida de milhões de pessoas, especialmente em áreas desfavorecidas e remotas, proporcionando-lhes uma porta de entrada para um mundo de oportunidades.

O programa, conhecido como Programa Governo Eletrônico – Atendimento ao Cidadão (GESAC), não visa apenas fornecer acesso à internet; é um catalisador para a transformação social. Ao ligar os indivíduos ao mundo digital, o governo pretende promover o crescimento económico, melhorar a educação, melhorar os serviços de saúde e promover o envolvimento cívico.

O que está envolvido no programa?

O programa GESAC engloba dois pilares principais:

  1. Pontos de Internet GESAC: Esses pontos designados, estrategicamente localizados em escolas, bibliotecas, centros de saúde e outras instituições públicas, servem como centros de acesso digital, permitindo que os indivíduos se conectem, aprendam e se envolvam com o mundo online;
  2. Parcerias de Inclusão Digital GESAC: Esta iniciativa colabora com cooperativas, organizações sem fins lucrativos e grupos comunitários que defendem a inclusão digital, capacitando-os a fornecer acesso à Internet e formação em literacia digital a comunidades marginalizadas.

Quem pode participar e garantir o Wi-Fi gratuito

O programa GESAC foi concebido para atingir um amplo espectro de beneficiários, garantindo que ninguém fique para trás na era digital. Os critérios de elegibilidade incluem:

  • Indivíduos que residem em áreas com acesso limitado ou inexistente à Internet
  • Instituições públicas, como escolas, bibliotecas e centros de saúde
  • Cooperativas e organizações sem fins lucrativos que trabalham em projetos de inclusão digital
  • Comunidades identificadas como áreas prioritárias pelo MCom