O governo federal anunciou oficialmente a proposta de aumento do salário mínimo para R$ 1.502, a partir de 1° de janeiro de 2025.
Essa medida, aguardada com expectativa por milhões de brasileiros, visa proporcionar um alívio significativo para trabalhadores e beneficiários de programas sociais.
Governo confirma aumento do salário mínimo para R$ 1.502
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a intenção do governo de elevar o salário mínimo dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.502.
Esse reajuste já foi incluído no projeto de orçamento para 2025, o que garante a previsão dos recursos necessários para a implementação da medida.
Apesar do anúncio, o aumento ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, conforme exige a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A votação está prevista para ocorrer até o final deste ano, e apenas após a aprovação parlamentar o reajuste será oficializado.
A medida é parte de uma política contínua de valorização do salário mínimo, uma marca dos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Desde 2023, os reajustes têm superado a inflação, resultando em um aumento real no poder de compra dos trabalhadores.
Data de pagamento do novo salário mínimo
Com a aprovação do novo salário mínimo, os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também serão diretamente impactados.
Na prática, os reajustes do INSS tendem a acompanhar o aumento do salário mínimo, assegurando que os beneficiários não recebam menos que o valor estipulado.
A atualização do salário mínimo leva em consideração a inflação projetada para o próximo ano e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
O objetivo do governo é não apenas manter o poder de compra dos trabalhadores, mas também estimular o consumo interno, fortalecendo a economia nacional.
Caso a proposta seja aprovada pelo Congresso, os trabalhadores com carteira assinada, aposentados, pensionistas do INSS e beneficiários do BPC já poderão receber o novo valor de R$ 1.502 a partir de janeiro de 2025.
O governo espera que essa medida contribua para uma economia mais robusta e inclusiva, beneficiando diretamente milhões de brasileiros.