Fim do PIX? Banco Central emite comunicado e brasileiros se assustam

O Banco Central (BC) do Brasil emitiu um comunicado que deixou muitos brasileiros preocupados: será que o PIX vai acabar? Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o PIX revolucionou as transações financeiras no país, permitindo transferências instantâneas 24 horas por dia, sete dias por semana, sem custo para pessoas físicas.

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No entanto, recentes declarações do BC levantaram dúvidas sobre o futuro desse sistema de pagamento tão popular.

Investimentos e desafios orçamentários

O Banco Central destacou a prioridade em investir em tecnologia, especialmente para o PIX, mesmo em detrimento de outros projetos. Contudo, o cenário para 2023 é descrito como “bastante desafiador”, segundo aspas do Valor Econômico e o orçamento destinado a esses investimentos depende de uma recomposição orçamentária ainda em negociação com o governo.

Até agora, o PIX alcançou 149,1 milhões de pessoas físicas e 14,2 milhões de empresas, incluindo 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro até dezembro de 2022.

Custos e Sustentabilidade do PIX

Os custos de implementação do PIX foram significativos, com R$ 13,6 milhões até 2021, e uma previsão de R$ 25,3 milhões para custeio e R$ 43,1 milhões para investimento em 2024.

Esses valores refletem os investimentos necessários para manter e melhorar o parque computacional do Banco Central, conforme dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI).

O PIX vai acabar?

Durante um evento em abril, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi questionado sobre a continuidade do PIX. Ele garantiu que, no momento, não há risco de um grande problema que possa comprometer o funcionamento do PIX.

No entanto, Campos Neto mencionou que muitos funcionários foram alocados para a segurança do sistema, o que limitou o desenvolvimento de novas funcionalidades. Assim, é possível que a modalidade passe por reformulações, mas que, em tese, continue!