Fim do Mundo: veja quem está estocando comida com mais de 30 anos de validade

Nos Estados Unidos, um mercado ganhou ao mostrar sua preparação para emergências: o das chamadas “comidas do fim do mundo”. Esses produtos, que prometem durar mais de 30 anos sem perder o sabor ou a qualidade, têm se tornado itens de estoque para diversas famílias, impulsionando um setor em crescimento contínuo.

Mercado cria comida do Fim do Mundo
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A Comida do Fim do Mundo é uma tendência que viralizou nas redes sociais

Embora a prática de estocar alimentos para emergências seja comum entre os norte-americanos há décadas, a viralização do conceito de “comidas do fim do mundo” trouxe uma nova perspectiva sobre o assunto. Em vídeos populares nas redes sociais, como o TikTok, os usuários mostram os produtos, experimentam os pratos e reagem ao sabor e à textura das refeições, transformando a preparação para emergências em uma tendência cultural.

As comidas de emergência são vendidas em baldes, contendo uma variedade de refeições que vão desde o café da manhã até drinks e sobremesas. Elas são geralmente desidratadas ou em pó, o que permite que durem por décadas sem a necessidade de refrigeração. No entanto, embora sejam amplamente comercializadas nos Estados Unidos, ainda não são encontradas facilmente no Brasil, seja em supermercados ou pela internet.

Estocando para o futuro: quem são os adeptos

O público que adere às comidas de emergência é diversificado e inclui desde pessoas preocupadas com situações de desastres naturais até aquelas que se preparam para eventualidades como a perda de emprego. Segundo relatos, a prática também é comum entre os adeptos da prática de atividades ao ar livre, que buscam alternativas práticas e duradouras para suas aventuras.

A brasileira Gabriela Pereira, residente na Califórnia há nove anos, é uma das pessoas que aderiram à cultura das comidas de emergência. Ela compartilha sua experiência nas redes sociais, onde revela ter seis meses de comida estocada, considerando uma dieta de 2 mil calorias diárias para cada pessoa. Gabriela e o marido investiram U$ 2,5 mil em baldes de refeições, além de estocarem outros itens essenciais para emergências, como água, pasta de dente e itens de primeiros socorros.

A visão dos especialistas e a realidade brasileira

Apesar da popularidade das comidas de emergência, especialistas em nutrição alertam para a importância de consumir alimentos frescos e minimamente processados para garantir a ingestão adequada de nutrientes. No Brasil, embora as opções de “comidas do fim do mundo” sejam escassas, há alternativas para quem busca preparação para emergências, como a estocagem de alimentos não perecíveis em garrafas pet, por exemplo.

Enquanto nos Estados Unidos o mercado das comidas de emergência continua a crescer, no Brasil, a prática de preparação para emergências ainda é incipiente, mas pode encontrar espaço à medida que mais pessoas se conscientizam sobre a importância da autossuficiência em situações adversas.