Está acontecendo uma revolução no cenário financeiro brasileiro impulsionada pelo avanço tecnológico e pela rápida adoção do PIX, um sistema de pagamentos instantâneos implementado pelo Banco Central do Brasil. Até outubro de 2023, 155,8 milhões de brasileiros já aderiram ao PIX, movimentando cerca de R$ 1,53 trilhão.
O PIX, demonstra não apenas conveniência e segurança, mas também contribui para a redução da circulação de dinheiro falso. O Banco Central destaca que, graças ao PIX, o número de notas falsas recolhidas consideravelmente ao longo de seis anos, proporciona um impacto positivo na segurança das transações financeiras no Brasil.
Embora o dinheiro físico ainda tenha relevância em transações de pequeno valor e em comunidades com acesso digital limitado, sua presença está diminuindo, em grande parte devido ao PIX. A praticidade e os benefícios do sistema de pagamentos instantâneos sugerem uma possível resolução das células físicas.
Fim dos cartões de crédito
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sustenta essa ideia ao afirmar que “você não precisa ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix”. A integração do PIX com outros produtos financeiros, incluindo transações de crédito, pode permitir que os consumidores dispensem o uso do cartão de crédito em um futuro próximo.
Essa mudança pode revolucionar a indústria de cartões de crédito, desafiando o status quo e forçando as empresas a se adaptarem a esse novo cenário. A revolução financeira em andamento, conduzida pelo PIX, está redefinindo a forma como as transações financeiras são realizadas no Brasil.
Apesar dos desafios, como a inclusão digital e a adaptação das empresas, não podemos ignorar a possibilidade de que o dinheiro em espécie e os cartões de crédito estejam em um caminho rumo à redução.
A revolução financeira está ocorrendo, e é essencial acompanhar todas as transformações que estão moldando o futuro do sistema financeiro brasileiro.
