O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma ferramenta fundamental na vida financeira dos trabalhadores brasileiros.
Criado para oferecer suporte em momentos de vulnerabilidade, como a perda do emprego, o FGTS também pode ser uma solução estratégica para objetivos pessoais ou emergências financeiras.
Entre as modalidades disponíveis, o saque-aniversário e o saque-rescisão levantam dúvidas sobre qual é a mais vantajosa.
FGTS: Saque-aniversário ou rescisão? Descubra qual modalidade é mais vantajosa
Escolher entre essas opções exige uma análise cuidadosa das circunstâncias pessoais e do planejamento financeiro de cada trabalhador.
Ambas as modalidades possuem características distintas que atendem a perfis e objetivos diferentes.
Portanto, a decisão entre saque-aniversário e saque-rescisão depende do perfil financeiro e das metas individuais.
Para quem valoriza a segurança em momentos de instabilidade, o saque-rescisão é a melhor opção. Já o saque-aniversário pode ser vantajoso para quem busca flexibilidade no uso do dinheiro.
Avaliar cuidadosamente a situação pessoal é essencial para tomar a decisão mais adequada. Entenda abaixo os detalhes de cada saque para escolher com sabedoria.
O saque-aniversário do FGTS
O saque-aniversário é voltado para quem deseja ter acesso periódico a uma parte do saldo do FGTS.
Anualmente, o trabalhador pode retirar um percentual do valor disponível, que varia de 5% a 50%, dependendo do total acumulado.
Essa modalidade, no entanto, impede o saque integral em caso de demissão sem justa causa, mantendo apenas o direito à multa rescisória.
Especialistas indicam o saque-aniversário para trabalhadores com estabilidade no emprego ou para aqueles que desejam usar os recursos do FGTS no curto prazo, como para quitar dívidas ou investir em projetos.
Contudo, é preciso considerar que, ao optar por essa modalidade, o retorno ao saque-rescisão só pode ser feito após um período de carência de dois anos.
O saque-rescisão do FGTS
Já o saque-rescisão é a alternativa mais tradicional.
Ele permite o acesso total ao saldo do FGTS em caso de demissão sem justa causa, além de garantir o recebimento de uma multa de 40% sobre o montante depositado pelo empregador na conta ativa.
Essa modalidade é ideal para quem busca manter o FGTS como uma reserva financeira para imprevistos, especialmente no caso de desligamento do trabalho.
Trabalhadores de setores mais voláteis ou com maior risco de demissão encontram no saque-rescisão uma opção que oferece maior proteção.
O saldo integral do FGTS pode ser essencial para atravessar períodos de transição no mercado de trabalho ou para financiar projetos importantes no futuro.