Fake News envolvendo o Banco do Brasil; Demissões em massa aconteceram em 2021, não 2024

Uma captura de tela de uma publicação do site BCMNews começou a circular, associando supostas demissões em massa no Banco do Brasil ao governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, ao acessar o texto do BCMNews datado de 6 de março de 2024, o título original é “Banco do Brasil: Fechamento e Demissões desde 2021!”. O segundo parágrafo do texto foi atualizado para esclarecer que “não foi anunciada NENHUMA demissão em massa no ano de 2024”.

Para entender a verdadeira situação, é crucial voltar a janeiro de 2021, quando o Banco do Brasil anunciou dois programas de demissão voluntária, prevendo o desligamento de cerca de 5.000 funcionários até 5 de fevereiro daquele ano. Essas medidas faziam parte de uma revisão da estrutura organizacional do banco, visando economizar R$353 milhões em 2021 e R$2,7 bilhões até 2025.

No mesmo período, o BB comunicou o encerramento de 361 unidades, incluindo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento. O Banco do Brasil, através de uma publicação no Diário Oficial da União (DOU) em 26 de fevereiro de 2021, confirmou que 5.533 funcionários aderiram aos programas de desligamento.

É importante ressaltar que não há notícias recentes sobre cortes massivos no quadro de funcionários do Banco do Brasil em 2024. Ao ser procurada pela equipe de verificação, a assessoria do banco negou veementemente o conteúdo da postagem que circulou nas redes sociais.

Dessa forma, é crucial distinguir a realidade dos acontecimentos. As demissões em massa no Banco do Brasil ocorreram em 2021 e não em 2024, conforme erroneamente sugerido pela publicação compartilhada. O compartilhamento de informações imprecisas pode causar confusão e desinformação, reforçando a importância da checagem de fatos para uma compreensão precisa dos eventos.

Sem demissões; taxa de desemprego cai no Brasil em 2023

A taxa de desemprego no Brasil em 2023 apresentou uma significativa queda, conforme dados divulgados pelo IBGE. A média anual foi de 7,8%, representando uma redução de 1,8 ponto percentual em relação a 2022.

No último trimestre de 2023, a taxa atingiu 7,4%, o menor desde 2014. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava 7,6%. A pesquisa abrange atividades formais e informais, indicando uma expansão significativa da população ocupada.

O número de desempregados diminuiu, chegando a 8,1 milhões, e a população ocupada bateu recorde, alcançando 100,7 milhões. O aumento no emprego formal, especialmente com carteira assinada, contribuiu para a redução da informalidade.

O rendimento real habitual teve um aumento anual de R$199, atingindo R$2.979. Apesar do crescimento, o rendimento ainda está abaixo dos valores de 2014. Em resumo, os dados refletem uma notável melhora nas condições do mercado de trabalho brasileiro, indicando recuperação econômica e retomada do emprego em 2023.