Esta cidade foi eleita como a terceira melhor para se viver no Brasil

No dia 31 de outubro, a consultoria Macroplan divulgou um estudo do Índice de Desafios da Gestão Municipal de 2024 (IDGM), que colocou Jundiaí, situada no interior de São Paulo, na terceira posição entre as melhores cidades do Brasil, considerando os 100 maiores municípios.

O estudo destacou a cidade pelos altos índices de qualidade de vida, superando várias metrópoles e firmando-se como um dos melhores locais para viver no Brasil. A avaliação foi baseada em 15 indicadores distribuídos em quatro áreas principais: educação, saúde, segurança, saneamento e sustentabilidade.

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Terceira melhor cidade

Jundiaí se sobressaiu especialmente na área da educação, onde suas políticas públicas têm demonstrado eficácia na oferta de serviços de qualidade. Além disso, a cidade é aclamada por suas iniciativas sustentáveis, que favorecem um desenvolvimento mais consciente. O interior de São Paulo tem se destacado, com outros municípios também sendo reconhecidos como ótimos lugares para viver.

No ranking geral, Jundiaí, com cerca de 409 mil habitantes, ocupa a terceira posição, atrás apenas de Franca e Maringá, que estão em primeiro e segundo lugar, respectivamente. Localizada a 57 quilômetros da capital paulista, a cidade tem visto seu crescimento populacional e valorização impulsionarem o desenvolvimento econômico da região.

Ranking IDGM

Apesar de corresponderem a apenas 1,8% do total de municípios no Brasil, as 100 maiores cidades abrigam 78,3 milhões de habitantes, representando 38,5% da população do país. Além disso, essas cidades contribuem com 44,2% do Produto Interno Bruto (PIB), somando 4 trilhões de reais.

Nessas regiões, o PIB per capita é de 47.500 reais, 12,5% acima da média nacional. Além disso, essas cidades são responsáveis por mais da metade dos empregos do Brasil, totalizando 27,6 milhões de postos de trabalho, o que as estabelece como centros econômicos significativos em suas áreas.

Comparativo das capitais

Além disso, de acordo com o Índice de Progresso Social Brasil, que mede a qualidade de vida nas 27 unidades da Federação, o IPS Brasil foi elaborado pelo Imazon em colaboração com a Fundación Avina, Amazônia 2023, Annatá Pesquisa e Progress Imperative.

Este índice analisou os 5.570 municípios do país com foco em sua habilidade de suprir as necessidades básicas da população. O IPS Brasil se baseia em 52 indicadores secundários obtidos de fontes públicas, como o CadÚnico, que incluem informações sociais e ambientais para determinar o índice geral do país, que varia de 0 a 100.

Além disso, são considerados três subíndices que avaliam as necessidades humanas básicas, os fundamentos do bem-estar e as oportunidades. No ranking das unidades federativas, o Distrito Federal e São Paulo se destacam com as melhores classificações, enquanto Maceió, Macapá e Porto Velho estão entre as três cidades com as piores avaliações.