Erupção no Sol 40 vezes maior que a Terra atinge outro planeta

Recentemente, foi observado por cientistas que erupções no Sol são um fenômeno comum e acontecem anualmente. Em alguns casos, essas erupções são tão intensas que podem trazer consequências para a Terra, como prejudicar meios de comunicação e desconectar o sinal enviada por satélites. 

No entanto, após estudos mais recentes, foi descoberto que a Terra não é o único planeta exposto a essas erupções do Sol e outros planetas do sistema solar também podem ser atingidos. No começo de março, uma erupção conseguiu atingir outro planeta, a explosão foi identificada por pesquisadores e foi constatado que seu tamanho era 40 vezes maior do que o planeta Terra. 

Segundo dados do do observatório Solar Dynamics (SDO), da NASA, a explosão lançou uma nuvem de plasma pelo espaço, além de ter causado auroras de raios X em Mercúrio, que foi o planeta diretamente atingido pelo fenômeno. Conforme divulgado, a explosão principal aconteceu no dia 9 de março e no mesmo dia foi possível observar um grande filamento de plasma escurecido, que apareceu ao lado do Sol. 

Cientistas revelam dados sobre a explosão

Uma explosão solar recente, que se estendeu por cerca de 500 mil quilômetros, foi detectada pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO). Esta explosão criou um “cânion de fogo”na superfície do Sol e liberou uma ejeção de massa coronal (CME), que atingiu Mercúrio no dia seguinte. As CMEs são nuvens de plasma magnetizado e radiação que se movem rapidamente pelo espaço, indicando possíveis sinais de que o Sol atingiu o pico de atividade em seu ciclo de 11 anos, conhecido como máximo solar.

Neste caso, Mercúrio, que orbita a uma distância média de 58 milhões de quilômetros do Sol, está exposto a frequentes impactos de partículas solares devido à sua proximidade. A falta de uma magnetosfera protetora torna o planeta particularmente vulnerável a esses eventos. 

Assim, os estudos mostraram que quando as partículas das CMEs atingem a superfície de Mercúrio, elas desaceleram e emitem energia na forma de raios X, um fenômeno semelhante às auroras boreais e austrais na Terra.

Embora as emissões resultantes da recente explosão solar em Mercúrio possam não ser visíveis a olho nu, devido à ausência de uma atmosfera significativa, elas podem ser detectadas da Terra. 

Explosões solares atingem a Terra 

Em 2024, já aconteceram três explosões solares que atingiram a Terra e a situação está sendo estudada por especialistas para descobrir mais informações sobre o fenômeno, que pode trazer consequências significativas. Neste ano estamos sofrendo e podemos ter registros de mais explosões solares, pois o Sol está em um período de máximas atividades, com picos de energia. 

Além disso, os cientistas explicam que o processo é cíclico, ou seja, acontece em ciclos, que acontecem a cada 11 anos. Durante esses eventos, grandes quantidades de energia são liberadas na forma de radiação e partículas carregadas, como prótons e elétrons.

Dessa forma, as explosões solares são causadas por atividades intensas na superfície do Sol, especialmente em áreas de intensa atividade magnética, como manchas solares. No entanto, alguns pesquisadores informam que os satélites já estão mais preparados devido à recorrência desses eventos. Atualmente, diversas tecnologias contam com mecanismos de proteção, o que diminui os riscos. 

Por outro lado, outras tecnologias podem ser atingidas e causar impacto nos meios de comunicação. Nesse sentido, as explosões solares podem interferir nos sistemas de comunicação por satélite, rádio e GPS, além de gerar uma grande quantidade de radiação e partículas carregadas que podem perturbar os sinais de comunicação e navegação, causando interrupções ou distorções nos serviços de telecomunicações. 

Além disso, as partículas carregadas provenientes das explosões solares podem danificar os circuitos eletrônicos dos satélites, comprometendo sua funcionalidade e até mesmo levando à perda total de alguns deles. 

Para finalizar, os cientistas estão estudando esses casos e analisando possíveis mudanças. Embora exista a possibilidade de interferir nos sistemas de comunicação, não é algo para se preocupar, já que as explosões solares não representam risco para a Terra e a situação está sob controle.